O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 5.087 após Israel lançar um bombardeio na madrugada desta segunda-feira (23) sobre o enclave. Dentre as vítimas, 2.055 são crianças, 1.119 são mulheres e 217 idosos, informou o Ministério da Saúde local.
O porta-voz do ministério, Ashraf al-Qudra, em entrevista coletiva na Cidade de Gaza, afirmou que 15.273 pessoas ficaram feridas nos ataques israelenses.
O Ministério da Saúde recebeu até agora relatos de cerca de 1.500 pessoas, incluindo 830 crianças, que ainda estão presas sob os escombros.
Gaza vem sendo bombardeada diariamente após o dia 7 de outubro, quando o grupo armado palestino Hamas lançou a operação “Dilúvio de Al-Aqsa”, que contava com mais de 5 mil mísseis enviados a território israelense, além de invasão terrestre, por mar e ar. A operação deixou mais de 1.400 mortos do lado israelense.
Israel promete intensificar os bombardeios à Gaza enquanto não avança com as tropas por terra . O Exército disse ter acertado “mais de 320 alvos militares” durante a noite, entre infraestruturas do Hamas e da Jihad Islâmica. O Exército também mencionou “túneis onde estavam os terroristas do Hamas” e “dezenas de centros de comando operacional, onde homens do Hamas e da Jihad Islâmica se escondiam”.
Israel continuou e citou “acampamentos militares e postos militares” como alvos e voltou a afirmar que a intenção é “aniquilar” o Hamas.
As forças de defesa do país acreditam que o grupo terrorista se organiza por uma rede de túneis subterrâneos.