As equipes de resgate encontraram pelo menos três corpos durante os trabalhos. Um deles foi recuperado por um barco patrulha da Guarda Costeira a cerca de 400 metros da costa.
Dezenas de sobreviventes do naufrágio estimaram que a embarcação tinha entre 180 e 250 pessoas a bordo. As autoridades locais afirmam que até 100 indivíduos podem ter falecido.
Entre as vítimas estão várias mulheres e crianças, incluindo um casal de gêmeos e um bebê. Os migrantes que estavam na embarcação eram do Iraque, Irã, Afeganistão e Síria.
O barco não resistiu à força do mar, que estava agitado no momento do naufrágio, e ele se partiu no meio a poucos metros da costa.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) relata que ao menos 26 mil pessoas morreram em naufrágios na última década. Se levarmos em consideração apenas o ano de 2023, mais de 220 migrantes já faleceram.
“O enésimo terrível naufrágio no Mediterrâneo causou a morte de dezenas de pessoas que estavam procurando um futuro melhor para si e para os próprios filhos. Enquanto tiver grupos criminosos controlando a rota migratória, as pessoas continuarão morrendo. Precisamos de percursos seguros, ordenados e legais para migrantes e refugiados”, declarou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas (ONU).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.