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MATO GROSSO

Novos juízes são acolhidos pela presidente e conhecem estrutura administrativa do TJMT

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Um dia após tomarem posse, os 25 juízes substitutos e juízas substitutas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) foram recepcionados pela presidente, desembargadora Clarice Claudino da Silva, e foram apresentados à estrutura administrativa do Judiciário estadual, nesta quinta-feira (27 de julho). O encontro ocorreu na sala de reuniões da Presidência.
 
A presidente, desembargadora Clarice Claudino, começou a reunião com uma reflexão sobre o poder e a importância de vigiar os pensamentos e se aperfeiçoar pela repetição. “É fato inegável que tudo começa no pensamento. E o pensamento gera sentimento.
 
E tudo isso junto gera ação. Às vezes, a gente tem uma preocupação muito grande de cuidar da polidez, sempre dirigida às ações, às atitudes, mas se nós não cuidarmos lá da origem, nós não sustentamos essa polidez por muito tempo. E na magistratura vai ser um teste diário. A paciência, a tolerância, a compreensão, o respeito têm que ser verdadeiros, de dentro pra fora. Enxergar no outro um outro que é igual a nós, tem as mesmas dificuldades, dores, necessidades e sentimentos. Para isso, a repetição vai ser o caminho. Os primeiros despachos vão ser meio estranhos ainda. Com o tempo, a gente nem percebe mais. E assim é a dinâmica a vida”, disse.
 
Quem também deu as boas-vindas aos novos (as) magistrados (as) foram os juízes auxiliares da Presidência, Viviane Brito Rebello, Tulio Duailibi Alves Souza e Jones Gattass. “Qualquer questão que vocês precisarem, seja de ordem jurídica, emocional, familiar, o que vocês precisarem, estou totalmente à disposição. Às vezes a gente precisa só daquele momento de alguém escutar. E eu estou à disposição. Sejam muito bem-vindos! Que seja uma carreira de sucesso, que vocês continuem apaixonados pelo que vocês fazem”, disse a magistrada.
 
O juiz Tulio Duailibi destacou a importância do autocuidado para o bom desempenho do trabalho. “Apesar vivermos em busca de metas e números, que os senhores não se descuidem da sua família e da sua saúde porque se a gente não estiver bem na família, não cuidar da nossa saúde física e mental, não tem como trabalhar porque a nossa função é cuidar das pessoas. Contem com a gente para o que for necessário”, destacou.
 
Por sua vez, o juiz Jones Gattass enfatizou a importância da união. “Sejam uma turma coerente, que se falem bastante, vocês precisam ser unidos para um tirar dúvidas do outro. E se isso não for possível, nós estamos à disposição. Não se sintam isolados, sós. Vocês vão estar lá na comarca diante de situações difíceis e vocês têm que buscar auxílio do colega. Façam isso. Eu me coloco à disposição”, aconselhou.
 
Juízes substitutos que participaram da reunião destacaram o acolhimento que têm recebido desde que chegaram ao TJMT. “A informação que nós, novos magistrados, tínhamos, é de que a desembargadora tem essa característica desse acolhimento, desse cuidado com os novos que estão chegando, é uma característica dela mesmo. Então, principalmente quem é de fora, se sente bem acolhido no estado em que a gente vai desempenhar nossas atividades agora”, disse o juiz substituto Leonardo Lúcio Santos.
 
“Me sinto acolhido de forma ampla com muito carinho não só pelo Tribunal de Justiça, mas pela população do estado de Mato Grosso. O nosso compromisso é com a população, com a sociedade. Representando o Tribunal, afirmo esse meu compromisso”, declarou o juiz substituto Caio Almeida Neves Martins.
 
Conhecendo o TJMT
 
Durante o período da manhã e da tarde, os juízes e as juízas foram apresentados à estrutura administrativa do Poder Judiciário. A diretora-geral do TJMT, Euzeni Paiva de Paula fez uma breve acolhida e os coordenadores e diretores dos diversos setores, como Planejamento, Financeiro, Tecnologia da Informação explicaram o funcionamento dos processos internos com os quais os magistrados lidarão diretamente, na gestão dos foros para os quais forem designados.
 
De acordo com o juiz auxiliar da Presidência, Tulio Duailibi, essa capacitação inicial tem como objetivo preparar os magistrados e as magistradas para a prática. “Quando a gente vai pra vida prática a gente está falando do funcionamento das comarcas, da nossa atividade finalística porque para se alcançar a atividade finalística existe uma estrutura por trás, de movimentação do Poder Judiciário. Então ao chegar na sua comarca, saber que existe uma coordenadoria de Planejamento, onde o Poder Judiciário planeja as suas ações e os seus investimentos, a Coordenadoria de TI, que é responsável por toda a parte de segurança da informação, pelo investimento na área de tecnologia e também a área financeira da parte de suprimento de fundos. Então é muito importante”, disse.
 
A compreensão do juiz substituto Leonardo Lúcio Santos em relação ao primeiro contato direto com a administração do Tribunal, após a posse, foi de que além da atividade jurisdicional, ele e seus colegas atuarão como gestores. “O que a gente compreende é que o papel do magistrado hoje em dia é, além de exercer a atividade jurisdicional, é de gestor. Então conhecer toda a operacionalização do Tribunal, como funcionam os departamentos, as coordenadorias é muito importante para o magistrado para que ele possa ter uma leitura ampla sobra a própria atividade, não só a atividade fim”.
 
O juiz substituto Caio Almeida Neves Martins acredita que essa formação auxiliará em sua atividade laboral. “É muito importante esse esclarecimento, esse conhecimento de um modo geral da parte administrativa, de gestão, de estrutura, de orçamento, de tecnologias à disposição do magistrado para que nós possamos executar a atividade fim com mais eficiência, nos municiando dos melhores instrumentos, das melhores informações à nossa disposição. De certa forma, foi de grande contribuição para nossa formação”, avalia.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Foto em plano aberto que mostra a presidente do TJ, juízes auxiliares , os 25 novos magistrados e servidores sentados em volta de uma grande mesa oval, na sala de reuniões da Presidência. Na ponta, vestida de azul, a desembargadora Clarice Claudino fala ao microfone e os demais apresentam semblantes atentos. Foto 2: Juíza Viviane Rebello fala ao microfone para os novos magistrados. Ela está sentada ao lado da presidente Clarice Claudino, vestida de preto. Foto 3: Juízes e juízas sentados olhando para a frente, assistindo às apresentações.
 
Celly Silva/Fotos: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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