Nesta semana a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou a lista com os novos nomes que integram o comitê do Oscar responsável por indicar e votar nas obras e profissionais escolhidos. Entre eles, está a atriz brasiliense Maeve Jinkings, das séries ‘Os Outros’ e ‘DNA do Crime’.
Outros sete brasileiros de diferentes áreas de atuação no universo cinematográfico fazem parte da lista, incluindo categorias como documentários e animações: os diretores José Joffily (Sinfonia de um Homem Comum e Quem matou Pixote?), Juliana Rojas (As Boas Maneiras), Jorge Bodansky (Amazônia, a Nova Minamata?) e Carlos Segundo (Big Bang); o músico Plínio Profeta (Desapega!); e as produtoras Renata de Almeida Magalhães (O Grande Circo Místico) e Tatiana Leite (Regra 34).
A lista de brasileiros votantes no Oscar conta com mais de 50 nomes. Já faziam parte do grupo os atores Selton Melo, Rodrigo Santoro, Alice Braga, Wagner Moura, Fernanda Montenegro e o diretor Klebber Mendonça Filho.
Das novidades, Jessica Alba, Stephanie Beatriz, Danielle Brooks, Sandra Hüller e Greta Lee agora também participam das decisões do Oscar.
De acordo com a Academia, entre os nomes da turma de 2024, 44% identificam-se como mulheres, 41% pertencem a ‘comunidades étnicas/raciais sub-representadas’ e 56% são de países e territórios fora dos Estados Unidos. Além disso, há 71 indicados ao Oscar, incluindo 19 vencedores, entre os convidados.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.