Um terremoto de magnitude 5,2 foi registrado na Turquia nesta segunda-feira (27), segundo informações do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico. Este abalo tem profundidade de 5 km e acontece três semanas após o tremor de magnitude 7,8 que devastou o território turco.
O epicentro do terremoto de hoje ocorreu na cidade de Yesilyurt, na região de Malatya, leste da Turquia, local também afetado pelo abalo sísmico do dia 6 de fevereiro.
Segundo o prefeito da cidade, Mehmet Cinar, mais prédios desabaram, mas não houve registros de vítimas até o momento.
O número de mortos passa dos 50 mil, segundo a Autoridade de Gerenciamento de Desastres e Emergências da Turquia. Somente em território turco foram 44.218, e na Síria foram 5.914.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi o mais forte no país desde 1939, que deixou mais de 30 mil vítimas.
A destruição na Turquia deve-se ao fato de que também houve centenas de tremores menores que sucederam o principal, chamados de réplicas. Com isso, mais de 160 mil edifícios, com um total de 520 mil apartamentos, desabaram na tragédia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.