A primeira semana de outubro é marcada por baixas temperaturas e tempo firme na maior parte da região Sul, com um novo ciclone sendo esperado nos próximos dias. Nesta segunda-feira (2), a passagem de uma frente fria reforça a entrada do ar polar, que deve levar tempo mais frio para as regiões dos Vales em Santa Catarina, ao Rio Grande do Sul e a áreas de serra e planalto.
Embora a manhã tenha começado com geada, o sol deve aparecer ao longo do dia e deixar as temperaturas mais “agradáveis”, de acordo com a Climatempo. As chuvas, no entanto, voltam a ganhar força com a mudança no padrão de circulação de ventos nesta terça (3), espalhando nuvens carregadas na maior parte da região sulista.
Essa baixa pressão faz com que, na quarta (4), haja a formação de um novo ciclone extratropical em alto mar, segundo a Climatempo, o que dará origem a uma frente fria na região. O instituto de meteorologia destaca que o fenômeno não vai se formar sobre o Sul ou atuar diretamente sobre ele, mas deve reforçar o tempo instável, as nuvens carregadas, temporais e ventanias.
Com a chegada do ciclone, o tempo na região deve ficar encoberto, com risco de temporais no norte do Rio Grande do Sul e centro-oeste de Santa Catarina. Já no Paraná, chuvas são esperadas, mas por influência do deslocamento da frente fria em direção ao Sudeste, que vai reforçar muitas nuvens.
Já na quinta (5), porém, a expectativa é que a frente fria se afaste mais em direção ao oceano e o tempo volte a ficar firme em grande parte da região. O Paraná, no entanto, vai continuar registrando chuvas, mas sem indicativos de temporais.
Até o próximo final de semana, a tendência é de um fluxo maior de umidade sobre o Sul. Conforme a previsão, a semana deve terminar com novos temporais na região, principalmente no interior sulista.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.