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SAÚDE

Nova vacina contra HPV é lançada no Brasil

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O preço da dose está entre R$ 800 e R$ 950
André Biernath – 0andre_biernath – Da BBC News Brasil em Londres

O preço da dose está entre R$ 800 e R$ 950

Foi lançado na última quarta-feira (08) no Brasil a nova vacina contra o HPV (papilomavírus humano). O medicamento produzido pela farmacêutica MSD, possui nove tipos de sorotipos na composição. Isso corresponde a um aumento de cinco sorotipos em comparação com a vacina que até então era distribuída no país. A dose chega ao Brasil na faixa de R$800 a R$950, sendo o aconselhável para adultos três aplicações.

O papilomavírus humano é sexualmente transmissível e, inicialmente, pode não apresentar sintomas. Mas deve-se ficar atento aos sintomas quando a imunidade do infectado fica baixa, com a aparição de lesões semelhantes a verrugas. Além disso, a longo prazo, o vírus é responsável pela causa de diferentes tipos de cânceres, tal qual o de colo de útero e de pênis, como também os de garganta e tumores na boca.

Como todas as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), um das formas de prevenção é o uso de preservativos durante as relações sexuais. Entretanto, o HPV possuí outro reforço: a vacina. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece seis tipos de imunização contra o vírus: três bivalentes, duas quadrivalentes e uma nonavalente. Na última quarta-feira, a nonavalente foi disponibilizada no Brasil.

Todos os seis tipos de imunizantes, ainda que possuam variações nas formulações, protegem contra os dois tipos de HPV que mais causam câncer de colo de útero, sendo esse o principal tipo de aparecimento nos infectados (70% dos casos). 

A diretora médica da MSD no Brasil, Marcia Abadi disse que “a probabilidade de aumentar em mais cinco sorotipos que também causam câncer em menor prevalência […] é ótimo para a possibilidade da gente poder aumentar a resposta e a proteção”. Um estudo mostrou um aumento de 20% de proteção contra o câncer de colo de útero com o novo imunizante, chegando a 90%.

Segundo uma estimativa feita pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), é esperado que entre 2023 e 2025, sejam registrados cerca de 15 novos casos a cada 100 mil mulheres por ano deste tipo de câncer, fazendo com que ele se torne o terceiro com maior incidência entre a população feminina. Mas é reforçado que é importante que os homens também se vacinem contra o HPV, uma vez que previne, mesmo que com menor incidência, a aparição de câncer de pênis, além de impedir que seja transmitido para outras pessoas. 

Desde 2014, a vacina quadrivalente já está disponível no SUS e vem registrando eficácia para a prevenção. Atualmente, garotos e garotas entre 9 e 14 anos já estão aptos para tomarem as duas doses do imunizante. No SUS, pessoas com HIV e pacientes oncológicos podem se vacinar de forma gratuita. A vacinação ainda não atingiu a meta de 80% do público jovem, com cerca de 57% das meninas vacinadas com as duas doses e 36% dos meninos. 

A nova vacina ainda não se encontra na rede pública de saúde, mas a farmacêutica diz que há “uma pretensão de uma conversa com o governo”. No momento, está disponível apenas no mercado privado. 

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Fonte: IG SAÚDE

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1 Comment

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SAÚDE

ALERTA NA SAÚDE:Estado de São Paulo confirma primeira morte por febre amarela em 2024

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A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo

Por g1 Campinas e Região

O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.

A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.

Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.

Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.

 A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.

Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.

O que é a febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • febre
  • calafrios
  • dor de cabeça intensa
  • dores nas costas
  • dores no corpo em geral
  • náuseas e vômitos
  • fadiga e fraqueza

Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:

  • febre alta
  • icterícia
  • hemorragia
  • eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.

Tratamento

O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.

Vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.

No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:

  • Crianças menores de 9 meses de idade;
  • Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com alergia grave ao ovo;
  • Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
  • Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
  • Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
  • Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

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