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MATO GROSSO

Nova ponte sobre o Rio Cuiabá vai ligar regiões importantes das duas maiores cidades de MT

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A nova ponte sobre o Rio Cuiabá, construída entre os bairros Parque Atalaia, na Capital, e Parque do Lago, em Várzea Grande, vai interligar duas importantes regiões das maiores cidades de Mato Grosso. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que a população estimada dos bairros vizinhos supera 70 mil pessoas.

No momento está sendo construído o acesso à ponte. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística trabalha na execução da base e dos sistemas de drenagem nos dois lados da ponte, realizando inclusive aterros na área, que registra uma série de lagoas. Ainda serão executados os encabeçamentos, para que a pista chegue na altura da ponte.

O Governo de Mato Grosso investe R$ 22,3 milhões na implantação e pavimentação de 3,29 quilômetros do acesso. Já a ponte, está praticamente finalizada, restando acabamentos, pelo valor de R$ 40,4 milhões.

No lado de Cuiabá, o acesso é construído a partir da Avenida P, principal avenida do bairro Parque Atalaia, que pode ser acessada a partir da Avenida Palmiro Paes de Barros, um pouco antes do Cemitério Parque Bom Jesus. A Avenida será estendida e depois fará uma curva em direção a nova ponte.

Já no lado de Várzea Grande, será asfaltado o caminho até a Avenida São Gonçalo, no Parque do Lago. Seguindo em frente, é possível acessar a Avenida 31 de Março. Também é construída uma alça para dar acesso à Alameda Júlio Müller, que margeia o Rio Cuiabá até a Avenida da FEB.

A ponte do Parque Atalaia foi licitada em 2013 e iniciada em 2018, mas sem que houvesse uma previsão de acesso. A atual gestão precisou projetar, licitar, resolver problemas de desapropriação e iniciar as obras, para que a ponte não ficasse suspensa no ar e pudesse ser utilizada pela população.

Esta será a sexta ligação entre Cuiabá e Várzea Grande. Atualmente, as duas maiores cidades de Mato Grosso são ligadas pela Ponte Mário Andreazza, Ponte Nova, Ponte Júlio Müller, Ponte Sérgio Motta e Ponte JK, na Rodovia dos Imigrantes. Uma sétima está em início de construção, no Rodoanel.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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