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MATO GROSSO

Nosso Judiciário leva conhecimento a alunos de escola em Cuiabá

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O projeto Nosso Judiciário, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, esteve na Escola Estadual Mariana Luzia Moreira, em Cuiabá, na manhã dessa quarta-feira (12 de abril). O objetivo é aproximar o Poder Judiciário da população e levar conhecimento aos estudantes. Cerca de 100 alunos do 1º e 2º ano do ensino médio assistiram à palestra e receberam cartilha elaborada com conteúdo específico para os jovens.
 
Para o aluno Gustavo Pedroso o que mais chamou atenção foi o assunto relacionado aos crimes cibernéticos, um tema que desperta a tenção dos jovens e que precisa ser abordado.
 
“Eu não sabia dessas regras dentro da internet, dentro das redes sociais. Agora vou ficar mais atento e me precaver mais. Não sabia que havia Juizado Especial. Gostei das informações”, disse.
 
A aluna Júlia da Silva ficou bastante interessada na palestra, conduzida pelo técnico judiciário Neif Feguri. Ela conta que não sabia de alguns pontos que foram abordados e que valeu a pena. “Saber que existe Juizado Especial e de outros assuntos da Justiça foi muito bom porque a gente não tem isso em sala de aula e gostei mesmo de terem trazido essa informações.”
 
O coordenador da escola, Maurício Maccari afirma que o conhecimento, quando adquirido, faz a diferença na vida das pessoas, principalmente dos jovens que estão em fase de formação. Por isso ele destacou a importância da visita e a iniciativa da realização do Nosso Judiciário.
 
“A escola vê como muito positiva essa palestra porque as informações que chegam aos estudantes são válidas. Eles estão em fase de formação e precisam saber como a Justiça funciona. Conhecimento faz a diferença.”
 
Para o coordenador, falar sobre crimes cibernéticos, tão em destaque na atualidade, também é de suma importância. “Penso que é melhor esclarecer do que proibir. Hoje os celulares estão aí e não tem como proibir. O que a gente tem que fazer é orientar o estudante, orientar nossos filhos sobre a melhor forma de usar esse equipamento que é útil, mas que não deve ser utilizado de forma errada. São temas importantes que devem ser debatidos.”
 
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Foto dos estudantes sentados num auditório. Ao fundo está Neif Feguri proferindo palestra. Segunda imagem: Aluna Julia está com camiseta azul do uniforme. Ela tem cabelos lisos e pretos. Terceira imagem: Foto das mãos de uma aluna folheando a cartilha.
 
Dani Cunha
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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