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MATO GROSSO

Nosso Judiciário: estudantes de escola de Poxoréu visitam TJMT

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Nesta quinta-feira (06), alunos da Escola Estadual João Pedro Torres, de Poxoréu, vivenciaram um dia de ensino diferente. As turmas do terceiro ano do ensino médio viajaram cerca de 250km até Cuiabá, para visitar o Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Através do Programa Nosso Judiciário, que visa aproximar estudantes colegiais e acadêmicos de Direito do sistema judiciário, os adolescentes exploraram diversos espaços do Tribunal, incluindo o Plenário e o Espaço Memória, que preserva relíquias e narra a história do Poder Judiciário estadual.
 
No decorrer do passeio, o técnico judiciário do TJMT Neif Feguri explicou diversos conceitos de justiça. Os alunos puderam entender os papéis dos magistrados, como acontece a escolha de cada um deles, e suas funções na manutenção da sociedade.
 
Para o professor Juvanilto Lopes dos Santos, conhecer o Tribunal de Justiça desperta o interesse de todos os jovens, mas principalmente daqueles que desejam seguir a carreira jurídica. “Sabemos que o Direito é uma área que atrai muitos estudantes. Ao trazer esses jovens ao Tribunal, buscamos estimular sua curiosidade e contribuir para sua formação. Os alunos têm altas expectativas em relação a essa visita, fascinados pela justiça, pelas normas e pelas figuras do juiz, promotor e desembargador, assim como pela importância desses cargos na sociedade.”
 
Um exemplo é a aluna de 17 anos, Debora Sousa de Oliveira, que já decidiu seu futuro profissional. “Estou gostando muito de conhecer tudo isso e de ver tudo mais de perto. Sempre tive um grande interesse pela área do Direito, e estar aqui confirma que é isso que quero fazer.” Sua amiga e também estudante, Alcy Campos, apesar de planejar uma carreira na área da saúde, reconhece a importância da visita. “Superou muito minhas expectativas. Eu pensava que era algo totalmente diferente e que não me interessaria tanto, mas com as palestras e explicações, fui me interessando mais e entendendo como as coisas realmente funcionam.”
 
A Escola Estadual João Pedro Torres desenvolve com os alunos do 3º ano o Projeto Conhecendo os Três Poderes. O projeto surgiu da necessidade de os estudantes do ensino médio compreenderem a estrutura de uma sociedade democrática e conhecerem cada um dos poderes.
 
O coordenador Juvanilto, que reitera a importância de adquirir desde cedo a consciência sobre o papel de cidadão. “Trabalhamos com essa turma a partir do primeiro ano do ensino médio. Nesse primeiro ano, focamos na cidadania dentro do nosso município, onde os alunos realizam entrevistas e observam os bairros. No segundo ano, visitam a cidade de Rondonópolis, a cidade mais próxima, e vão à universidade para despertar o interesse pelas profissões e entender os custos envolvidos. No terceiro ano, temos o compromisso de trazer esses alunos à capital do estado de Mato Grosso para conhecer os Três Poderes e entender a função de cada um deles”, finaliza.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Foto 1. A imagem mostra o Espaço Memória, com diversos quadros com fotos antigas do TJMT, estudantes uniformizados de azul, com uma cartilha em mãos, assistem à palestra do servidor que veste camisa branca. Foto 2: Estudante de costas lê a cartilha sobre Juizado Especial. Foto 3: Professor Juvanilto Lopes dos Santos, veste camisa azul e sorri para a câmera.
 

Emanuelle Caroline Candido da Costa (estagiária)
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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