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MATO GROSSO

“Nosso Judiciário” encerra o ano com a visita dos estagiários do Fórum de Várzea Grande

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Trinta acadêmicos (as) do curso de Direito, estagiários do Fórum da Comarca de Várzea Grande, visitaram nesta segunda-feira (04.12) o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) por meio do programa Nosso Judiciário. Eles (as) assistiram a uma sessão de julgamento com sustentações orais da 1ª Câmara de Direito Público Coletivo. A visita terminou no Espaço Memória e puderam ouvir o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) Lídio Modesto da Silva Filho, e o diretor da 2ª Câmara Criminal, Eduardo Campos, sobre a composição e funcionamento do TJMT. O diretor da Comarca de Várzea Grande, Luís Otávio Pereira Marques, e a gestora do fórum, Rosana Goulart, acompanharam a visita.
 
Após serem recepcionados pelo coordenador do programa, o técnico judiciário Neif Feguri, os estagiários que já convivem com o dia a dia do judiciário no fórum, puderam conversar com o desembargador e as desembargadoras que compõem a 1ª Câmara de Direito Público Coletivo e aprender mais sobre o rito da sessão de julgamento. A 1ª Câmara é composta por três desembargadores (as) que são ou foram professores do curso de Direito. O presidente é o desembargador Márcio Vidal, professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os outros membros são as desembargadoras, Helena Maria Bezerra Ramos, que dá aulas na Universidade de Cuiabá (Unic), e Maria Aparecida Ribeiro, aposentada da UFMT. A vice-presidente, desembargadora Maria Erotides Kneip, que também já foi professora na UFMT, participou da recepção ao estudantes.
 
O juiz Lídio Modesto recepcionou a turma no Espaço Memória, que guarda um acervo de itens e documentos que contam a história do Poder Judiciário no estado, e falou sobre a transformação pela qual o judiciário mato-grossense está passando. “Além da nova sistemática de Entrância Única (já implantada), vamos ter 39 desembargadores e desembargadoras, oito a mais. O Conselho Nacional de Justiça estabeleceu que cada tribunal deve ter 40% das vagas ocupadas por mulheres. Então estamos bem, porque hoje temos 20 homens e 11 mulheres”, enfatizou.
 
O diretor Eduardo Campos falou sobre a estrutura do judiciário, as câmaras, as sessões e seções e também sobre o Plenário Virtual, implantado durante a pandemia de Covid-19. “É um momento ímpar para o Tribunal, pois em 1º de maio de 2024 vamos comemorar os 150 anos. Tenho orgulho de fazer parte desta história. Temos muitos avanços a comemorar.”
 
O diretor do Foro da Comarca de Várzea Grande, disse que a interação entre os dois programas, o “Estágio Judicial” e o “Nosso Judiciário”, propicia aos acadêmicos uma melhor formação e aperfeiçoamento profissional. “Essa interação, esse conhecimento dos procedimentos internos, de como funciona a máquina judiciária, será de grande valia para o dia a dia desses acadêmicos.”
 
Para o estagiário Walter Dias Junior, 24 anos e estudante do 5º semestre, há cinco meses estagiando no gabinete da 2ª Vara Criminal, a visita foi motivadora. “Foi muito proveitosa. Uma oportunidade ímpar o que a Esmagis está proporcionando aos estagiários de Várzea Grande e foi muito motivacional, principalmente pra mim, que quero a magistratura.”
 
Ele disse que apesar de ter contato com os juízes no Fórum, o contato com os desembargadores foi uma experiência que vai guardar para o resto da vida. “Só reafirmou minha vontade e incendiou ainda mais meu coração para estudar com bastante disciplina para um futuro concurso na magistratura,” disse Walter.
 
A formanda Camila Bento, de 22 anos, está estagiando na 3º Secretaria de Fazenda há oito meses. Para ela também foi uma boa experiência. Ela recomenda a visita aos acadêmicos de Direito. “Foi uma experiência maravilhosa. Recomendo para todos os estagiários, alunos do curso de Direito, para ter essa experiência, um contato com a magistratura. Se tiverem a oportunidade que venham”.
 
Ao final da visita, os visitantes receberam uma cópia do Glossário Jurídico, que é uma das publicações do programa Nosso Judiciário, e foi desenvolvida para ajudar a população a entender a linguagem jurídica, com a tradução dos vocábulos e termos utilizados no dia a dia do Judiciário e o esclarecimento das dúvidas mais frequentes.
 
Estágio judicial – Os acadêmico-estagiários são participantes do “Programa de Estágio Judicial para Acadêmicos de Direito no âmbito do Poder Judiciário”, promovido por meio da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) e coordenado pelo juiz Luís Otávio.
 
Dentre os objetivos desse programa está a necessidade de melhor qualificar os estagiários para o auxílio às unidades judiciárias e à magistratura de Primeiro Grau, assim como propiciar aos acadêmicos o preparo no desenvolvimento de habilidades, com a aplicação dos conhecimentos teóricos à prática judicante, numa interação interdisciplinar.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Imagem 1: a imagem panorâmica mostra a sala do Espaço Memória, com o juiz Lídio Modesto ao lado de sete alunas e um aluno. Todos estão perfilados, em pé e olhando para a câmera. Foto 2: a imagem mostra vários acadêmicos, em pé, um ao lado do outro, olhando atentamente para a frente. O palestrante não aparece na imagem. Foto 3: a imagem mostra o estudante Walter falando ao microfone da TV Jus. Ele é um rapaz jovem, com cabelos e barba escuros, usa óculos e está vestindo uma camisa azul claro. Ao fundo da imagem, percebe-se um quadro do imperador Dom Pedro II e um manequim exibindo uma toga. 
 
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Fonajude: ação social será realizada em Mato Grosso durante o 54º Fórum Nacional de Juizados

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Cuiabá, que entre os dias 27 e 29 de novembro será palco para o 54º Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonaje), irá sediar a primeira edição do Fonajude, uma ação social especial voltada para a melhoria da qualidade de vida e acesso a direitos e serviços sociais básicos das comunidades que recebem o Fórum.
 
Nesta primeira edição, a comissão organizadora do Fonajude escolheu abraçar as “Obras Sociais Seara de Luz”, uma instituição filantrópica fundada em 11 de maio de 2018 e que, desde então, vem promovendo transformações sociais. Essa instituição dedica-se à promoção de ações que defendem e efetivam os direitos socioassistenciais para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
 
Segundo a juíza Patrícia Ceni, representante do Judiciário mato-grossense na comissão organizadora da ação social, o Fonajude não apenas fortalece o Fórum Nacional dos Juizados Especiais, mas também promove a democratização e a justiça social, aspectos essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e inclusiva.
 
Conforme a magistrada, os inscritos no Fonaje são convidados a colaborar, seja por meio de contribuição voluntária, visitação ou simplesmente compartilhando esta causa com seus conhecidos. “Sua participação é fundamental. Juntos, podemos promover mudanças significativas, enraizar políticas sociais renovadas e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Vamos unir forças e mostrar que podemos construir um futuro melhor para todos.”
 
Também integram a Comissão os juízes(as) Ângelo Bianco (TJCE), Fernando Ganem (TJPR), Erick Linhares (TJRR), Márcia Mascarenhas (TJBA) e Beatriz Junqueira (TJMG).
 
Criação – A juíza Patrícia Ceni explica que a criação do Fonajude foi aprovada na última edição do Fonaje, realizada em Mato Grosso do Sul, em maio. “No primeiro momento, o nosso objetivo era a possibilidade de ajudar o Rio Grande do Sul com tudo aquilo que estava acontecendo. Colegas que estavam vindo e não podiam mais vir, toda a tragédia, a fome, as mortes, a ausência de alimentos, água, enfim, de absolutamente tudo. A iniciativa partiu justamente disso, da possibilidade de que, utilizando o Fonaje, que é um fórum nacional extremamente respeitado, formado por juízes de juizados do Brasil inteiro, nós pudéssemos ajudar os locais que vão sediar os dois encontros anuais que nós temos.”
 
A magistrada destacou que “Obras Sociais Seara de Luz” tem como uma de suas voluntárias a juíza Maria Rosi de Meira Borba, que é a presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam) e juíza de um juizado especial, que é o Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá. “Todo mundo conhece as obras da Seara de Luz e conhece a dedicação da Maria Rosi. Através da inscrição, tem ali um link que explica um pouco do que se trata e conclama a todas as pessoas que fizerem a sua inscrição a doarem qualquer valor para a instituição”, explica.
 
“É a primeira edição, a gente quer que isso se estabilize, se fortaleça e que a partir daqui de Cuiabá, que vai ser o marco inicial, ele seja algo que cresça, assim como o Fonaje, e se torne referência nacional, porém na parte social. É uma forma de todos nós magistrados que integramos o sistema, que é um sistema que prima pela celeridade, pela simplicidade, pela informalidade, de ajudar as comunidades que nos recebem, e de alguma forma mudar a vida dessas comunidades, nem que seja através da doação de tempo de qualidade ou da doação de algum valor que possa ser empregado em um projeto muito maior.”
 
Chave Pix das Obras Sociais Seara de Luz:
 
34.305.618/0001-81
 
 
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail esmagis@tjmt.jus.br ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.
 
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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