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POLÍTICA

Nobres é o décimo município a receber audiência pública para debater os recursos do BID Pantanal

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Nobres foi o décimo município a receber uma audiência pública, requerida pelo deputado Wilson Santos (PSB), para debater os projetos que irão compor o Programa de Desenvolvimento do Pantanal, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento Social – o BID Pantanal. O encontro aconteceu na Câmara Municipal da cidade, na terça-feira (12). Doze municípios de Mato Grosso serão contemplados para a construção de ações nas áreas econômica, social, ambiental e tecnológica. 

Estão previstos para Nobres recursos R$ 82 milhões do BID Pantanal a serem investidos em três principais áreas que contemplam a educação rural e indígena, agricultura familiar e o turismo. O município fica distante de Cuiabá 120 km. 

Para a educação estão previstos investimentos de R$ 12 milhões para ampliação e reforma das escolas municipais rurais Marechal Cândido Rondon (Distrito Roda D’agua), Zeferino Dornelles (Distrito de Bom Jardim) e na Escola Indígena Cel. Olavo Mendes (Distrito Coqueiral), além de aquisição de transporte escolar. Essas unidades escolares atendem cerca de 700 alunos. 

Na agricultura e pecuária,  o projeto aponta para R$ 59 milhões, distribuído para o plantio de banana, soja e milho e o manejo da cadeia leiteira, que atenderá aproximadamente 1.300 agricultores da região. O turismo teve o aporte estimado em R$ 11 milhões, para investimento na telefonia móvel. 

De acordo com o deputado Wilson Santos, as audiências públicas servem para dar publicidade, mostrar para a sociedade onde serão aplicados os recursos do BID Pantanal nos 12 municípios de Mato Grosso. Coautor dos requerimentos das audiências públicas, ele defendeu a realização das consultas para ouvir as demandas da população e ajudar na construção dos projetos.  

“Nobres foi contemplado e sua maior parte em Arranjos Produtivos Locais (APL). O projeto já saiu de Mato Grosso, está em Brasília, mas ainda é possível fazer algumas alterações antes que essa carta-proposta vá para os Estados Unidos no ano que vem. O dinheiro já está garantido. Aqui em Nobres se produz água para o Pantanal que é um grande receptador, e que também é o objetivo do programa”, contou Wilson. 

Ainda de acordo com parlamentar, a principal reclamação da agricultura familiar é a questão da água e em Nobres não é diferente. “Aqui, na chamada Baixada Cuiabana, no Vale do Rio Cuiabá existem quase que as mesmas reivindicações, que são a falta de água para irrigação do plantio. Alguns municípios optaram por saneamento, outros para o quesito esgoto, então, tem dinheiro para perfuração de poço, para captação de água, para implantação de adutoras, de estações de tratamento, além de outras áreas”, explicou Wilson. 

O presidente do Sindicato Rural de Nobres, Walter Batista dos Santos, produtor de melancia, abacaxi e banana, destacou que a principal reinvindicação é a questão da perfuração de poços artesianos. “Onde moro, no assentamento Bonanza, residem 85 famílias e não tem água potável para beber, nem para irrigar nosso plantio e um caminhão pipa que nos abastece lá”, reivindicou o agricultor. 

De acordo com a presidente da Câmara de Nobres, vereadora Zilmai Ferreira de Jesus (União), os recursos previstos para o município irão alcançar diversas áreas e poderão ajudar centenas de famílias, principalmente aquelas que vivem do plantio de banana, milho e soja. “Estamos felizes em sermos contemplados com os recursos do BID Pantanal. Nosso município se mantém pelo turismo e principalmente das indústrias e plantio de frutas, legumes, soja e milho, que abastecem a cidade, por meio da agricultura familiar ”, destacou Zilmai. 

A secretária de Educação e Planejamento de Nobres, Lucélia Almeida, explicou que as escolas rurais do município poderão ter um salto “muito grande” de investimentos. “Temos aproximadamente 700 alunos da zona rural e indígenas que dependem dessas escolas, portanto a reforma e ampliação dessas unidades, bem como a aquisição de transporte escolar, para esses alunos serão de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento desses menores”, contou Lucélia. 

Dez municípios já receberam as audiências públicas para o debate da aplicação dos recursos do BiD Pantanal. São eles; Nobres, Rosário, Acorizal, Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães e Cáceres. Ainda faltam receber o debate as cidades de Jangada e Nossa Senhora do Livramento.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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