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Agronegócio

No PodCast Pensar Agro Antonio Iafelice (fiesp) fala sobre armazenagem e estruturação de crédito

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No podcast Pensar Agro desta semana, Isan Resende entrevista Antônio Iafelice, CEO Consultor e membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP (COSAG/FIESP). Ele traça um panorama promissor para o agronegócio brasileiro, destacando novas oportunidades de operações estruturadas no mercado financeiro para a construção de armazéns de grãos e produtos agrícolas.

Iafelice revela a viabilidade de linhas de crédito com taxas de juros na ordem de 5,8% ao ano, combatendo veementemente o abuso das operações onerosas praticadas no mercado brasileiro, com taxas que podem chegar a 17% ao ano. “É inadmissível que o produtor rural brasileiro pague juros tão altos”, afirma o consultor, defendendo um financiamento mais justo e acessível para o setor.

O especialista também aborda os desafios e oportunidades que se apresentam no cenário global para o agronegócio brasileiro. Ele alerta para os interesses dos agricultores da União Europeia em aumentar subsídios, proteções e barreiras comerciais em desfavor da produção brasileira. “É preciso que o Brasil esteja atento a essa geopolítica agrícola nos continentes e busque estratégias para garantir sua competitividade no mercado internacional”, ressalta Iafelice.

Iafelice destaca os investimentos da China na África como um fator a ser considerado pelo agronegócio brasileiro. “A China está buscando garantir sua segurança alimentar e investe pesadamente na produção agrícola africana. O Brasil precisa se manter alerta e buscar novas parcerias e mercados para seus produtos”, explica o consultor.

Transcendendo a visão limitada, Iafelice propõe ao produtor rural, cooperativas e empresários da agroindústria que saiam da “caixinha” e olhem para além dos muros, buscando um horizonte de oportunidades na estruturação de negócios com uma visão holística de toda a cadeia produtiva do agronegócio. “É preciso pensar estrategicamente, buscando parcerias e investimentos que agreguem valor à produção e garantam a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global”, finaliza o consultor.

A entrevista completa você clicando neste link

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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