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Cuiabá

No Jornal Nacional, prefeito e especialista em mobilidade urbana citam que o BRT é um retrocesso e R$1 bilhão será jogado fora

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A demolição dos trilhos do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ganhou repercussão nacional na noite desta segunda-feira (6).

O Jornal Nacional mostrou que o Governo do Estado de Mato Grosso vai “jogar R$ 1 bilhão fora” para dar lugar ao Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). O Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) investiga uma denúncia da Prefeitura de Cuiabá sobre supostas irregularidades na licitação do BRT.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que desde quando atuou como deputado estadual na Assembleia Legislativa, sempre defendeu a conclusão do VLT, que é considerado um transporte público sustentável e de países de primeiro mundo.

“Não há o menor bom-senso em dizer com BRT, que está começando do zero é mais barato que o VLT, que já tinha 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, diz o prefeito. O coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, Rafael Calabria, aponta que a troca do VLT para BRT é um retrocesso para Cuiabá.

“Os benefícios que o trilho trás em sustentabilidade, em capacidade de passageiros e na diversidade de opção que a cidade vai ter são muito melhores do que no BRT. Ainda mais no caso de Cuiabá, que já começou a obra, seria só finalizar. Então o BRT, além de uma opção errada, vai ter um desperdício de dinheiro público”, afirma. Dos 22 quilômetros de trilhos previstos no projeto, seis já estavam prontos na Região Metropolitana.

Agora, segundo o consórcio responsável pela obra, deve ser jogado fora. Com a destruição, já são quase R$ 89 milhões desperdiçados só em trilhos, pelos cálculos do consórcio . A estimativa feita há cinco anos pelo consórcio, calculava que precisaria de mais R$ 922 milhões para terminar o VLT. A usuária do transporte público de Cuiabá e Várzea grande, Raquel Souza Silva, lamenta que o Governo do Estado esteja destruindo o que foi feito da obra: “É tanto ferro ali que arrancaram, tanta coisa ali que estragaram, gente, o que é isso? Isso aí é um dinheiro que nós vamos pagar”, lamentou a cuidadora durante a apresentação da reportagem.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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