Nikki Haley, candidata republicana, enfrentou uma derrota surpreendente na terça-feira (6) em Nevada, nos Estados Unidos, quando a maioria dos eleitores optou por “nenhum dos candidatos” em vez dela para representar o partido na eleição presidencial.
Sem a presença de Donald Trump nas cédulas, Haley era a única opção, tornando-se a primeira candidata presidencial de qualquer partido a perder para “nenhum dos candidatos” desde a introdução dessa opção em Nevada, em 1975.
Com 86% dos votos apurados, “nenhum” recebeu 63% dos votos republicanos, enquanto Haley ficou com 31%. A derrota representa um constrangimento para Haley, que buscava se posicionar como alternativa ao ex-presidente.
As primárias, que serviram principalmente para mostrar a popularidade dos candidatos na região, foram marcadas pelo movimento de políticos que incentivaram os eleitores a votarem em “nenhum dos candidatos” para destacar a impopularidade de Haley.
Muitos apoiadores de Trump seguiram esse exemplo, citando a falta de campanha de Haley em Nevada como motivo para não votar nela. Com a aproximação do caucus na quinta-feira (8), Trump optou por concentrar seus esforços políticos nesse evento, enquanto os candidatos que participaram das primárias foram proibidos de competir no caucus.
Os eleitores que votaram nas primárias ainda podem participar do caucus, levantando expectativas de que Trump seja escolhido para representar os republicanos na eleição presidencial. A decisão final sobre o indicado do partido em Nevada será tomada em aproximadamente três semanas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.