O ator Nicolas Cage, de 60 anos, afirmou em uma entrevista à revista Vanity Fair quais serão seus próximos passos em Hollywood . O astro de filmes como Despedida em Las Vegas, Feitiço da Lua e Cidade dos Anjos disse acreditar já ter contribuído para o cinema mundial.
“Sinto que já disse o que tinha a dizer sobre o cinema”, afirmou Cage na entrevista. “Acho que levei a performance cinematográfica o mais longe que pude.”, completou.
Além dessa percepção sobre a carreira, Cage tem outro motivo para parar tão cedo. Ele explicou: “Meu pai morreu aos 75 anos. Sendo assim, começo a pensar no tempo que ainda tenho nesse mundo. Se tenho mais 15 anos por aqui, o que quero fazer com estes 15 anos? Tendo meu pai como modelo (do tempo que ainda lhe restaria), acredito que quero passar mais tempo com a minha família”.
Recentemente, Cage de demonstrou preocupação com o uso da inteligência artificial no cinema.”Onde a verdade dos artistas vai parar? Ela vai ser substituída? Ela vai ser transfigurada? Quero dizer, o que vão fazer com meu corpo e meu rosto quando eu estiver morto? Não quero que façam nada!”, disse, em entrevista à revista New Yorker.
Embora tenha sobre certeza sobre sua decisão de se aposentar das telas, Cage afirmou à Vanity Fair que ainda busca um grande filme para fechar a carreira com chave de ouro. O próximo lançamento do ator é Longlegs – Vínculo Mortal, no qual ele interpreta um serial killer. No Brasil o longa tem estreia prevista para 29 de agosto.
Cage também trabalha em uma série live-action do Homem-Aranha Noir que será lançada pela Prime Video.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.