Daniel Gonzaga, neto de Luiz Gonzaga, publicou um vídeo em seu Instagram neste sábado (22) em que faz críticas à música Vem Galopar, da cantora (e campeã do BBB 21) Juliette , uma adaptação do clássico Pagode Russo.
Ele afirma que não houve “autorização formal” da família do músico em relação à questão, ainda que os direitos da música pertençam a uma gravadora. A equipe da cantora, por sua vez, afirma que ela não se envolveu nos “trâmites legais” da versão e que teriam recebido a informação, por parte da gravadora, de que a família de Gonzaga teria autorizado.
O Estadão buscou contato com a Universal a respeito do tema, mas não obteve resposta até o momento.
Neto de Luiz Gonzaga e a música de Juliette
“Parece que a cantora Juliette lançou uma música que tem alguma coisa a ver com o meu avô e o João Silva. O título dizia ‘autorização da família Gonzaga’, e eu tô aqui dizendo que ninguém da minha família autorizou nada, não”, disse.
Em seguida, Daniel explicou: “Essa música é de propriedade da [gravadora] Universal e eles lançaram porque quiseram. Anteriormente, essa música havia sido pleiteada para ser gravada pela Anitta, e nem autorização eles pediram. Então não há uma autorização formal da família Gonzaga: a música é deles e eles fazem o que quiserem.”
“Na realidade, tem sido assim cada vez mais, a gente tenta chamar a atenção para esse fato, mas ninguém liga. As pessoas xingam a gente, dizem que a gente só quer dinheiro, prestígio, quando na realidade a gente vem atentando para um desmonte na cultura que vem acontecendo há muito tempo”, concluiu o neto de Luiz Gonzaga.
O que diz Juliette sobre polêmica com família de Luiz Gonzaga
Diante da repercussão, a assessoria de Juliette divulgou o seguinte comunicado:
“Assessoria de Juliette informa que a cantora, que respeita, exalta e difunde a obra de Luiz Gonzaga e João Silva, solicitou à Universal Publishing (editora) que as famílias de Gonzaga e Silva autorizassem o lançamento da música, independentemente se a editora fosse detentora dos direitos.
A Publishing garantiu à Juliette que a família de Luiz Gonzaga e João Silva havia autorizado o lançamento da música, não havendo qualquer restrição quanto a isso. A editora também afirmou à cantora que familiares ouviram o resultado e que gostaram da versão. Juliette afirma que não é ela a responsável pelos trâmites legais que envolvem a liberação de fonogramas.
Com absoluto respeito aos familiares e à obra de Luiz Gonzaga e João Silva, a cantora lamenta e se coloca à disposição para entender e dialogar com todos os envolvidos.”
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.