O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma entrevista que foi ao ar neste domingo (11) que é “suficiente” o número de reféns israelenses restantes mantidos em Gaza vivos para justificar a guerra contínua de Israel na região.
Perguntado sobre quantos reféns ainda estão vivos, Netanyahu disse que “o suficiente para justificar o tipo de esforço que estamos fazendo”.
“Vamos tentar fazer o possível para recuperar todos os que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, disse ele na entrevista ao programa This Week, da ABC.
Netanyahu também disse que um civil palestino foi morto para cada combatente do Hamas morto em Gaza.
As autoridades de saúde de Gaza, que é controlada pelo Hamas, estimam que cerca de 28.000 palestinos, em sua maioria civis, foram mortos na região desde o início do conflito em outubro.
As autoridades de saúde palestinas dizem ainda que cerca de 70% dos mortos são mulheres ou crianças menores de 18 anos de idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o sistema do Ministério da Saúde da Palestina para relatar as mortes como “muito bom” e as agências da ONU citam regularmente seus números de mortes.
Os homens armados do Hamas mataram 1.200 israelenses e levaram cerca de 250 reféns para Gaza em um ataque em 7 de outubro que desencadeou o conflito.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.