A Guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza está próxima de completar três meses. O último sábado (23) foi um dos dias mais letais do confronto para o exército israelense, que perdeu 14 soldados. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país “paga um preço muito alto com a guerra”.
“Essa é uma manhã difícil. Após um dia de muitas dificuldades no confronto em Gaza”, declarou após as Forças de Defesa de Israel confirmarem a morte do comandante Maj Aryeh Rein.
“Essa guerra é um preço muito alto para nós, mas não temos escolha a não ser continuar a batalhar. Todo o governo e os israelenses simpatizamos com as famílias dos heróis que foram à guerra por nossa casa”, declarou na abertura da reunião de gabinete.
Desde 7 de outubro, o número de soldados israelenses mortos é de 154. Por outro lado, o Ministério da Saúde em Gaza afirma que o número de mortes no confronto é de 20.424 pessoas , além de mais de 54 mil feridos.
Apesar de lamentar as mortes, o primeiro-ministro sinalizou que não pretende diminuir a intensidade no confronto , declarando que as tropas israelenses seguirão “com todas as forças até o fim”.
Netanyahu não especificou que fim seria esse, mas a autoridade já declarou que o grupo terrorista Hamas deve ser “liquidado” e ainda alertou que o conflito não está próximo do fim. “Deixe-me ser claro: Essa será uma guerra longa”, completou.
Em outra declaração, os militares israelenses afirmaram que já mataram mais de 8 mil combatentes palestinos em ação até o momento. As forças israelenses afirmam que toma todos os cuidados necessários para evitar mortes de civis e culpa o Hamas por se esconder em áreas de alta densidade populacional.
Um cessar-fogo para a entrega de ajuda humanitária foi aprovado no Conselho de Segurança da ONU , mas Israel segue sua operação na região . Segundo a BBC, o Egito apresentou um plano de três fases, que contaria com pelo menos duas semanas de pausa humanitária e a troca de 40 reféns em posse do Hamas por 120 palestinos presos em Israel. Após isso, seria formado um conselho independente para lidar com ajuda humanitária, reconstrução, cessar-fogo e troca de prisioneiros.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.