O chefe de governo alertou que Israel terá “dias desafiadores pela frente” e garantiu que “cobrará um alto preço por qualquer agressão”, como a ofensiva atribuída ao Hezbollah que matou 12 jovens nas Colinas de Golã anexadas.
“É uma guerra de sobrevivência contra o anel de mísseis terroristas que nos rodeia. Desde o início do conflito temos lutado contra o eixo do mal do Irã”, comentou Netanyahu.
O premiê analisou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) lutam atualmente contra o Hamas, os Houthis e o Hezbollah, organizações que foram definidas por Netanyahu como os “três H’s”.
“Nos últimos dias desferimos golpes importantes em nossas três frentes. Há três semanas atacamos o líder militar do Hamas Muhammad Deif, há duas lançamos um dos ataques de maior distância da Força Aérea [Hodeida, no Iêmen] e ontem foi a vez do chefe do Hezbollah”, comentou.
Netanyahu afirmou que Fuad Shukr, um dos principais comandantes do Hezbollah, morto em uma ofensiva israelense no sul de Beirute, no Líbano, foi responsável pelo “massacre” das crianças nas Colinas de Golã e de outros civis. O falecimento dele foi confirmado pelo grupo.
“Ele era o terrorista mais procurado do mundo, um dos contatos mais importantes entre o Hezbollah e o Irã. Fechamos a conta com Shukr e fecharemos com qualquer pessoa que tente nos prejudicar”, alertou o político.
Pregando união e determinação “contra qualquer ameaça”, o primeiro-ministro reconheceu que está há tempos sob pressão, mas garantiu prontidão para “qualquer cenário”.
Netanyahu Reprodução
Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu Amos Ben Gershom LLC – 25.07.2023
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu U.S. Government
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu U.S. Government
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu U.S. Government
Visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à unidade Yalam do Corpo de Engenharia Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023
Visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à unidade Yalam do Corpo de Engenharia Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023
Visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à unidade Yalam do Corpo de Engenharia Kobi Gideon, GPO – 26.10.2023
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ministro da Defesa, Yoav Galant Amos Ben Gershom – 22.08.2023
“Todas as conquistas dos últimos meses foram alcançadas porque não desistimos e tomamos decisões corajosas diante da grande pressão interna e externa”, concluiu.
Em razão das elevadas tensões entre Hezbollah e Israel, os Estados Unidos pediram para que seus cidadãos não viajem para o Líbano. As autoridades também recomendaram que os americanos que estão na nação se preparem para encontrar abrigos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.