O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (22) que o país está em ‘guerra dupla’ e avisou que responderá os ataques do Hezbollah aos israelenses. Segundo o premiê, o grupo libanês cometerá o ‘erro da vida’ caso entre no conflito.
O Hezbollah é um grupo terrorista que domina o sul do Líbano e apoia o Hamas, grupo palestino que está em guerra contra Israel. Ataques no sul libanês e no norte israelense são registrados desde a última semana e se intensificaram neste fim de semana.
“Se o Hezbollah decidir entrar na guerra, perderá a Segunda Guerra do Líbano. O movimento libanês cometeria o erro de sua vida. Nós atacaríamos com uma força que não podem sequer imaginar e isto seria devastador para o Estado do Líbano”, disse Netanyahu, em conversa com tropas israelenses.
Nas últimas horas, o exército israelense intensificou os bombardeios na região norte do país e solicitou a retirada dos moradores da região. Cerca de 200 mil pessoas foram deslocadas em Israel desde o início da escalada de tensões.
Benjamin Netanyahu garantiu que vencerá os conflitos e prometeu ‘esmagar’ o Hamas.
“Estamos agora numa batalha dupla, uma batalha é [obrigar o Hezbollah] recuar aqui, e a outra batalha é ganhar lá [em Gaza] uma vitória decisiva que esmagará o Hamas”, declarou.
O conflito ganhou contornos de guerra ainda no dia 7 de outubro, quando o Hamas enviou mais de dois mil mísseis contra cidades israelenses. O exército de Netanyahu respondeu aos ataques com artilharia contra Gaza e determinou a retirada de moradores na região.
Até o momento, mais de seis mil pessoas morreram, incluindo três brasileiros.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.