O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu , defendeu, nesta terça-feira (21), que o acordo negociado com o Hamas sobre os reféns em Gaza e o cessar-fogo é “a decisão correta”. A libertação dos capturados deve acontecer a partir de quinta-feira (23), segundo a mídia local.
O premiê afirmou ainda, durante reunião, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, contribuiu para “melhorar o quadro proposto (…) para incluir mais reféns a um custo menor”.
Apesar da trégua, Netanyahu declarou que “Israel está em guerra”.
“Quero esclarecer: estamos em guerra, continuaremos em guerra até atingirmos todos os nossos objetivos. Destruiremos o Hamas, traremos todos os nossos sequestrados e desaparecidos de volta e garantiremos que em Gaza não haverá nenhum partido que represente uma ameaça a Israel”, disse o premiê.
O acordo prevê a libertação de 30 crianças e 20 mulheres, incluindo oito mães, pelo Hamas. Israel também se comprometeu a libertar prisioneiros palestinos.
Ainda, o gabinete de Netanyahu, informou que para cada 10 reféns adicionais libertados, a suspensão de bombardeio seria prolongada por um dia, sem mencionar em troca a libertação de prisioneiros palestinianos.
A guerra já dura 47 dias na Faixa de Gaza e já deixou mais de 15 mil mortos, sendo 14,1 mil palestinos e 1.400 israelenses.