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Agronegócio

Neri Geller anuncia linha de crédito de até US$ 5 bilhões para auxiliar os produtores

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, durante a Abertura Nacional da Colheita da Primeira Safra de Milho no Brasil, em Ibirubá (RS), a criação de uma linha de crédito em dólar para auxiliar os produtores rurais no pagamento do custeio. A medida visa amenizar os impactos da queda dos preços dos produtos agrícolas e dos custos de produção.

O recurso, previsto entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões, terá taxa de juros de 8% e carência de um a dois anos para pagamento. O produtor poderá buscar o capital de giro através de revendas, agentes financeiros, indústrias e/ou cooperativas.

A iniciativa foi anunciada pelo secretário de política agrícola do Mapa, Neri Geller, durante o evento que faz parte do Projeto Mais Milho, uma realização do Canal Rural e Abramilho, com patrocínio da Aprosoja-MT, Senar-MT, Bayer, Vence Tudo, Inpasa e Ihara, e apoio da Brevant Sementes.

Geller reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo campo, como a seca em algumas regiões e a queda dos preços internacionais das commodities. Ele pontuou que os preços das commodities caminham para um equilíbrio, mas que o governo está se antecipando aos problemas para mitigar a questão da receita versus despesa dos produtores.

O secretário também mencionou a revisão do Proagro e a busca por mais recursos para o Plano Safra. Ele destacou a importância do diálogo com a classe política para garantir o apoio necessário ao setor.

A iniciativa do governo federal é um passo importante para auxiliar os produtores rurais neste momento desafiador. No entanto, outras medidas também são necessárias para garantir a competitividade e a sustentabilidade do setor agropecuário brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Moratória: produtores rurais propõe boicote aos produtos Danone no Brasil

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A multinacional francesa Danone anunciou a suspensão da compra de soja brasileira, alegando preocupações com o cumprimento da legislação antidesmatamento da União Europeia (UE). A medida gerou repercussões no Brasil, levando os produtores a criticar a decisão como um ato discriminatório e uma violação da soberania nacional.

Imagem: reprodução

Em suas redes sociais, o  presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, apoio uma proposta de campanha contra os produtores Danone no Brasil. “Campanha contra os produtos Danone: a fracesa Danone divulgou que não há uma única fazenda sustentável no Brasil, por isso não compra mais soja brasileira. A empresa escreveu: “…só levamos ingredientes sustentáveis conosco, a Danone não está mais exposta ao desmatamento como estão as suas concorrentes”.

“Tal afirmação denigre a imagem do agronegócio brasileiro. O Congresso Nacional tem que avançar com os projetos de leis para bloquear as empresas que impõe a moratória da soja e da carne. Mato Grosso já saiu na frente. Entrei na campanha (contra os produtos Danone”, declarou Isan.

Para a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) essa ação da Danone reflete um desconhecimento sobre a produção agrícola no Brasil e está fundamentada em uma legislação que ainda não entrou em vigor. A associação argumenta que as medidas punitivas e coercitivas da UE, que preveem multas em caso de descumprimento da nova norma, são injustificadas, uma vez que a lei ainda depende de aprovação no Parlamento Europeu e pode ser prorrogada por um ano.

A entidade destacou que o Brasil já alcançou desmatamento líquido zero e tem implementado políticas de preservação ambiental, conforme estabelecido pelo Código Florestal. Os produtores brasileiros, de acordo com a associação, são os únicos no mundo que mantêm áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em suas propriedades, investindo recursos próprios na preservação do meio ambiente.

A associação também aponta que o boicote da Danone já causa prejuízos aos produtores brasileiros e à economia nacional, mesmo antes da nova legislação da UE entrar em vigor. Em sua análise, a Aprosoja Brasil defende que é fundamental que o governo brasileiro tome medidas de compensação, incluindo a notificação à UE sobre os danos financeiros causados por essa legislação discriminatória, e que busque reparações junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), caso a situação não seja resolvida.

Fonte: Pensar Agro

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