Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, se tornou nesta terça-feira (4) o primeiro ex-mandatário norte-americano a virar réu. Ele compareceu ao Tribunal de Justiça de Manhattan, em Nova York e horas após ser intimado ele fez postagens na sua rede social.
Na Truth Social, sua própria plataforma, Trump afirmou que não fez “nada ilegalmente”, e ressaltou que a audiência de denúncia formal por utilizar dinheiro para calar acusações foi “chocante”.
“A audiência foi chocante para muitos, pois não tiveram ‘surpresas’ e, portanto, nenhum caso. Praticamente todos os especialistas jurídicos disseram que não há caso aqui. Não houve nada feito ilegalmente!”, postou.
Ele também afirmou que fará um pronunciamento em Mar-a-Lago ainda hoje, por volta das 20h15, horário local (21h15 no horário de Brasília). Ele ainda questionou os custos que envolvem o seu caso, principalmente para fazer toda a operação em Nova York nesta terça-feira.
“Alvin Bragg (promotor) fechou a cidade de Nova York, trouxe 38.000 oficiais do NYPD e gastará cerca de $ 200.000.000 de fundos de Nova York, por um NDA (Non Disclosure Agreement, “acordo de não divulgação” em tradução livre”) totalmente legal de $ 130.000″, publicou.
Além da acusação de suborno que teria sido feita a uma atriz pornô, Trump também é acusado de usar recursos financeiros para tentar evitar que notícias pudessem atrapalhar sua campanha eleitoral de 2016.
Segundo a promotoria, Trump e seus aliados teriam criado uma empresa de fachada para pagamentos externos. Entre esses pagamentos, está o suborno para atriz pornô Stormy Daniels.
Para o promotor do caso, Alvin Bragg, Donald Trump tentou encobrir crimes de campanha. Em coletiva, ele negou haver motivação política. “Fizemos uma investigação minuciosa. O caso estava pronto para ser divulgado e assim foi feito”, disse Bragg.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.