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MUNDO

Na ONU, Silvio Almeida repudia “punição coletiva” de Israel a Gaza

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Silvio Almeida em discurso na ONU
Reprodução: Violaine Martin (ONU) – 27/02/2023

Silvio Almeida em discurso na ONU

Nesta segunda-feira (26), durante a abertura da 55ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, condenou os ataques do Hamas na Faixa de Gaza e pediu a libertação imediata de todos os reféns.

“Não posso deixar de registrar nossa profunda indignação com o que acontece, neste momento, em Gaza. Já, em mais de uma oportunidade, condenamos os ataques perpetrados pelo Hamas e demandamos a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, afirmou.

Mas o discurso do ministro também fez críticas à postura de Israel. Almeida afirmou que repudia a “flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel”, que caracterizou como “uma espécie de ‘punição coletiva”.

“Mas também reitero reitero nosso repúdio à flagrante desproporcionalidade do uso da força por parte do governo de Israel, uma espécie de ‘punição coletiva’, que já ceifou a vida de quase 30 mil palestinos — a maioria deles, mulheres e crianças —, forçadamente deslocou mais de 80% da população de Gaza, e deixou milhares de civis sem acesso a energia elétrica, água potável, alimentos e assistência humanitária básica.”

Almeida reforçou a criação de um Estado Palestino Livre e soberano como uma “condição imprescindível para a paz”, afirmando que é dever do Conselho “se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de apartheid”.

“A criação de um Estado Palestino livre e soberano, que conviva com o Estado de Israel, é condição imprescindível para a paz. Consideramos ser dever deste Conselho prestigiar a autodeterminação dos povos, a busca da solução pacífica dos conflitos e se opor de forma veemente a toda forma de neocolonialismo e de apartheid”.

Silvio de Almeida afirmou que a ONU deve reconhecer que a ocupação israelense em terras palestinas é ilegal e viola normas internacionais, e que “Israel cumpra integralmente com as medidas emergenciais determinadas pelo tribunal [da ONU], no sentido que cessem as graves violações dos direitos humanos”.

Por fim, o ministro dos Direitos Humanos afirmou que o Brasil deve se opor firmemente ao antissemitismo e a islamofobia.

Confira a íntegra do discurso:




O pronunciamento do ministro é o primeiro posicionamento do Brasil após as declarações do presidente Lula (PT) que estremeceram a relação do país com o governo de Israel. O petista fez uma alusão ao Holocausto ao criticar a ação isralense na Faixa de Gaza e, com isso, foi declarado ‘persona non grata’ pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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