O Retrato de Dorian Gray, romance de 1890 de Oscar Wilde, ganhará uma adaptação em forma de série na Netflix . A Deadline, que divulgou a notícia, informou que a produção se chamará The Grays, e será uma versão mais contemporânea da história.
A Netflix ainda não anunciou a série oficialmente, mas, de acordo com a fonte do site americano, The Grays será escrita por Katie Rose Rogers, responsável pelas séries Supergirl e Companheiros de Viagem.
Como a obra original, a ideia é focar no fascínio pela juventude eterna, mas a série envelopará a narrativa na indústria de beleza atual. Em outra alteração do material base, segundo a publicação, The Grays fará de Dorian e Basil irmãos, e focará na relação entre os dois.
Literatura gótica
Acusado de imoral e indecente na época de publicação, no fim do século 19, O Retrato de Dorian Gray tem a obsessão estética como tema central. No livro, Dorian se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata Henry Wotton, que considera a beleza e a satisfação sexual as únicas coisas que importam na vida, e vende sua alma para que apenas um retrato seu envelheça e desapareça, enquanto ele mantém sua juventude eterna.
A equipe da série também contará com Robbie Rogers, de All American e Meu Policial, na produção executiva. Rina Mimoun (As Garotas do Ônibus) servirá como showrunner enquanto Lee Toland Krieger (de Você e O Mundo Sombrio de Sabrina) ficará na direção.
Clássico da literatura gótica, O Retrato de Dorian Gray já ganhou diversas adaptações ao longo dos anos. No cinema, a versão mais conhecida é a de 1945, com George Sanders, Hurd Hatfield, Donna Reed e Angela Lansbury, que recebeu uma indicação ao Oscar por seu papel como Sibyl. Em 2009, o livro ganhou outra versão nas telonas, com Ben Barnes e Colin Firth.
No Brasil, O Retrato de Dorian Gray já foi lançado por diversas editoras, como a Penguin Companhia, Darkside, Record e outras. The Grays ainda não teve detalhes de elenco ou previsão de estreia anunciados.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.