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Agronegócio

Na Europa clima também pode prejudicar as lavouras

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A Comissão Europeia fez esta semana uma revisão negativa das projeções de rendimento para as safras de milho e girassol na União Europeia (UE). Os dados divulgados no repositório de publicações, The JRC Publications Repository, apontam que essa revisão para baixo se deve principalmente à preocupação com as perspectivas das culturas de verão em países como Hungria, Romênia, Bulgária e Grécia.

Uma análise revelou que a primeira metade do outono na maior parte da Europa foi marcada por temperaturas elevadas, classificando-se como uma das mais quentes desde 1991.

As regiões do norte da Europa se beneficiaram significativamente com essas condições, proporcionando um ambiente propício para o crescimento, amadurecimento e colheita das culturas de verão, graças às temperaturas amenas, solo bem exposto e alta exposição solar. Isso também favoreceu os preparativos para as culturas de inverno.

Por outro lado, o sul da Europa enfrentou um cenário completamente oposto. Em áreas específicas da Bulgária, Hungria, Romênia e Grécia, as temperaturas extremamente altas foram acompanhadas por níveis alarmantemente baixos de precipitação. Essas condições adversas tiveram um impacto negativo nas safras de milho e girassol nessas regiões, resultando na revisão para baixo das projeções de rendimento.

Além disso, as condições de solo seco e rígido nessas mesmas regiões, juntamente com partes da Ucrânia, Eslovênia e Croácia, prejudicaram a semeadura e a emergência das culturas de inverno, em especial a colza. Enquanto isso, na Estônia e na Finlândia, as culturas de inverno enfrentaram dificuldades devido a condições moderadas e úmidas, tornando a semeadura mais desafiadora.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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