Elon Musk, bilionário sul-africano e proprietário do X (antigo Twitter), fez uma ameaça ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de uma postagem na rede social nesta segunda-feira (2). Musk pretenderia especular para apreender ativos do governo brasileiro.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, a ameaça foi revelada por meio de uma captura de tela enviada por uma fonte no exterior.
Musk escreveu: “A não ser que o governo brasileiro devolva propriedades ilegais apreendidas do X e do SpaceX, nós vamos buscar reciprocidade na apreensão de ativos do governo também. Espero que Lula goste de voos comerciais”.
O comentário de Musk aparece em meio à discussão sobre a apreensão do avião presidencial de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, na República Dominicana.
A ameaça do bilionário gerou especulações sobre a possibilidade de ele alegar em uma corte norte-americana que teve seus ativos confiscados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, em resposta, solicitar o confisco de bens do governo brasileiro.
A coluna também informou que a captura de tela já foi encaminhada ao Palácio do Planalto, ao Itamaraty e aos ministros do STF.
A interpretação predominante é que Musk tenta influenciar a decisão judicial brasileira ao atacar o governo do Brasil, que não está diretamente envolvido no caso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.