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MATO GROSSO

Museus estaduais de Arte Sacra e de História Natural estarão abertos neste fim de semana

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Para quem busca uma programação cultural no fim de semana em Cuiabá, duas opções de lazer são os museus estaduais de Arte Sacra e de História Natural, que estarão abertos no sábado (30) e no domingo (31.03) para visitação. Com funcionamento durante o dia todo, os espaços culturais preservam a memória mato-grossense, seja pelo acervo da história religiosa do povo quanto pelo resgate da identidade dos povos originários e da biodiversidade do Estado. Apenas na sexta-feira santa (29.03) os espaços culturais fecham ao público.

O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso é um espaço onde o público poderá conhecer mais sobre a história da religiosidade do povo mato-grossense. O museu guarda parte do acervo remanescente de algumas igrejas de Cuiabá, como a antiga Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, demolida em 1968. Outro espaço é a sala do Santo Papa João Paulo II, que contém fotos com registros de importantes momentos de sua vida, além da vestimenta e objetos litúrgicos utilizados pelo Papa durante a visita a Cuiabá.

Há ainda o ambiente com mobiliários, pinturas, vestuário e objetos que pertenceram a Dom Aquino Corrêa, que fez do Seminário Nossa Senhora da Conceição sua residência. Datados do século XIX e XX, o espaço possui fotografias, documentos e publicações que trazem momentos históricos e solenes de Dom Aquino.

No Museu de Arte Sacra, o visitante também pode conhecer sobre a história do Seminário Nossa Senhora da Conceição e da Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, além de conferir os equipamentos da antiga Rádio Difusora Bom Jesus de Cuiabá.
 

O Museu de História Natural de Mato Grosso possui exposições permanentes que abordam a pré-história, populações originárias e diversidade cultural dos povos indígenas. Também possui acervo que conta a história da Casa Dom Aquino, onde está instalado o equipamento cultural.

Na área externa, o passeio ao espaço inclui atrações como duas réplicas de esqueletos de dinossauros em tamanho real, trilha até o Rio Cuiabá e lago do Homem do Holoceno (que recria cenas cotidianas dos povos pré-históricos em esculturas de argila), além de trilha sensorial e parquinho para as crianças.

Todo sábado pela manhã, o Museu de História Natural oferece atividades gratuitas para o público. A programação desta semana, no dia 30 de março, inclui Oficina de Mandalas e Prática de Yoga, ambas com a proposta de proporcionar bem estar físico e emocional para os participantes. As inscrições abrem às 17h desta quarta-feira (27.03), através deste LINK.

Serviço

Museu de Arte Sacra de Mato Grosso
Endereço: Praça do Seminário, na Rua Clóvis Hugney, 239, bairro Dom Aquino, Cuiabá
Funcionamento: Quarta a domingo, das 9h às 17h
Entrada:  R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) 
Mais informações: Telefone (65) 3052-6528 / (65) 99965-0319 para mensagens / Instagram @museudeartesacramt

Museu de História Natural de Mato Grosso
Endereço: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, Jardim Europa, Cuiabá
Funcionamento: Quarta a sábado, das 8h às 18h
Entrada para visitar exposições de longa duração: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia) Entrada gratuita: Domingos e feriados. Área verde, parquinho e atrações da área externa  
Inscrições para oficinas: https://linktr.ee/mhnmt  
Mais informações: Telefone (65) 99686-7701 para mensagens/ Instagram @museuhistorianaturalmt

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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