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MATO GROSSO

Museu de História Natural oferece curso sobre educação e patrimônio cultural

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As inscrições para o Webinário Museus e Educação: Possibilidades educativas em espaços museais de Cuiabá, oferecido gratuitamente pelo Museu de História Natural de Mato Grosso, estão abertas. A capacitação é voltada para educadores, estudantes, guias de turismo, profissionais que atuam em espaços culturais e/ou interessados em aprender sobre a relação entre educação e patrimônio cultural.

Os encontros serão remotos, exceto a abertura nesta terça-feira (19.09), às 19h, no Museu de Minerais, Rochas e Fósseis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que é parceira do evento. Também haverá transmissão pelo Youtube do Museu de História Natural, canal por onde serão feitas todas as reuniões online. O encerramento do curso será no dia 6 de outubro.

A programação inclui palestra Museu e Educação, que será ministrada pelo coordenador da Rede de Educadores em Museus e Patrimônio de Mato Grosso e professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Saulo Augusto de Moraes. Além disso, em cada dia de encontro, haverá uma apresentação acerca dos museus participantes e trocas sobre ferramentas criativas para tornar os espaços mais interessantes ao público.

Participam do curso o Museu de Minerais, Rochas e Fósseis da UFMT, Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT, Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT, Museu de Arte Sacra de Mato Grosso, além do Museu de História Natural de Mato Grosso. O webinário terá a duração de 20 horas. Os participantes receberão um certificado de participação emitido pela UFMT.

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que funciona em gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss).

Clique AQUI para se inscrever.

Os contatos do Museu são historianaturaldematogrosso@gmail.com e telefone (65) 9 9686-7701 para outras informações.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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