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MATO GROSSO

Museu de História Natural oferece atrações natalinas e inaugura trilha e biblioteca

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No mês em que comemora 17 anos de fundação, o Museu de História Natural de Mato Grosso traz uma programação com novas experiências culturais e de lazer para os visitantes. Além das oficinas gratuitas, o espaço inaugura uma trilha sensorial, biblioteca e obras de melhoria de acessibilidade do prédio. A celebração inclui, ainda, uma apresentação do Instituto Flauta Mágica.

Nesta quinta-feira (07.12), o espaço cultural comemora 17 anos de fundação e traz novidades para os visitantes. Na data, o público poderá conhecer a nova trilha sensorial do Museu, que será inaugurada no jardim. A proposta é proporcionar estímulos táteis, visuais e olfativos enquanto é feito o caminho de experiências pela natureza do local. Também inclui um painel com reproduções de arte rupestre adaptado para pessoas com deficiência visual.

Outra novidade é a Biblioteca Maria Lúcia Franco Pardi, em memória à renomada arqueóloga brasileira, que atuou em defesa do patrimônio cultural. O espaço contará com livros de geologia, arqueologia, povos indígenas, infantis e outros temas relacionados à história natural. As obras ficarão disponíveis para leitura no local, que também terá um computador com acesso à internet disponível para o público.

A comemoração do aniversário do Museu inclui entrega de obras de acessibilidade ao público, como rampa de acesso e corrimão na fachada e calçada com piso tátil para pessoas com deficiência visual.

A programação de dezembro terá também uma apresentação do coral do Instituto Flauta Mágica, no dia 17 de dezembro, às 18h. A entrada será gratuita.

Em relação às oficinas e atividades ao ar livre, o acesso também é gratuito, mas é preciso fazer inscrição pela internet (neste AQUI) para participar.

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um espaço cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), que funciona em gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss).

Além de oficinas e atividades na área externa do Museu, o espaço cultural possui uma exposição permanente de arqueologia e paleontologia, e duas réplicas em tamanho real de dinossauros, que ficam na área externa.

Há ainda a mostra temporária ‘Árvore-Ser’, que une pinturas da artista Tânia Pardo com poemas de Manoel de Barros. A exposição fica aberta ao público até 10 de dezembro, e tem entrada gratuita.

Dezembro: programação de eventos e oficinas gratuitas

  • 07.12 – 8h às 18h – Aniversário do Museu – Inauguração da trilha sensorial e da Biblioteca Maria Lúcia Franco Pardi. Entrega das obras de acessibilidade do prédio
  • 09.12 – 9h – Celebrando o Museu – caça ao tesouro e brincadeiras
  • 09.12 – 14h30 – Encontro aberto da Urban Sketchers Cuiabá com criação de desenhos livres de observação
  • 09.12 – 15h e 16h – Projeto Eu sou a paz / Sahaja Yoga contação de histórias e prática de relaxamento
  • 16.12 – 9h – Oficina Escrita Criativa: memórias da ceia de Natal – poema visual
  • 17.12 – 18h – Noite Mágica com coral Flauta Mágica
  • 23.12 – 9h – Guirlanda de Natal sustentável
  • 30.12 – 8h – Yoga no jardim
  • 30.12 – 9h – Oficina de cianotipia e impressão solar – técnica de fotografia

Serviço
Museu de História Natural de Mato Grosso
Endereço: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.
Funcionamento: Quarta a sábado, das 8h às 18h.
Entrada para visitar exposições de longa duração: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Entrada gratuita aos domingos e feriados. Área verde, parquinho, café e atrações: gratuito.
Inscrições para oficinas: AQUI
Mais informações: Instagram @museuhistorianaturalmt

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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