Connect with us

MATO GROSSO

Museu de História Natural inaugura mostra “A constelação do homem velho” neste sábado (15)

Publicado

em

O Museu de História Natural de Mato Grosso abre neste sábado (15), às 18h, a exposição “A constelação do homem velho”. Durante a abertura, haverá observação guiada do céu. A exposição é temporária e segue aberta ao público até o dia 15 de julho de 2023, de quarta a domingo, das 8h às 18h. O valor da entrada é R$12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Aos domingos, a entrada é gratuita.

A exposição é uma parceria do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) em parceria com os projetos de extensão FisicArte e O Céu de Mato Grosso, da UFMT, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso e do FABFisLAB.

A mostra conta com fotografias astronômicas que mostram a beleza e a diversidade do céu de Mato Grosso, considerado um dos melhores lugares do Brasil para observar as estrelas. As fotos foram feitas por participantes dos projetos de extensão FisicArte e O Céu de Mato Grosso, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Na exposição, será possível conhecer a história e a cultura dos povos originários da América do Sul que se inspiraram em uma figura mítica que aparece no céu noturno, o Homem Velho.

A curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta, explica que a exposição é uma forma de divulgar e valorizar os saberes da cultura dos povos indígenas. “É uma chance de se maravilhar com o céu e conhecer mais sobre a sabedoria e a cosmovisão dos indígenas da nossa região”, afirma.

O mito

Etnias indígenas brasileiras, principalmente as de origem tupi-guarani, compartilham o mito da constelação do “Homem Velho” ou do “Índio Velho”, formada pelas constelações ocidentais Taurus e Orion. Essa lenda conta que um homem foi assassinado pela esposa, que queria ficar com o irmão dele. Ela cortou a perna do marido para matá-lo.

Os deuses se compadeceram do homem e o colocaram no céu como uma constelação. No final de dezembro, o Homem Velho (Tuya, em guarani) aparece inteiro no céu, no lado Leste, no começo da noite. Isso significa que o verão chegou para os índios do sul do Brasil e que a época das chuvas começou para os índios do norte do Brasil.

O que são as fotografias astronômicas?

Fotografias astronômicas ou astrofotografias é um tipo de fotografia especializada que registra imagens de corpos celestes e grandes áreas do céu noturno. Em essência elas consistem em um empilhamento de várias fotografias de longa exposição. E para fazer as astrofotografias, é preciso ter alguns equipamentos e técnicas adequados, além de uma boa localização com pouca poluição luminosa, como um telescópio com um motor de compensação do movimento da Terra.

Serviço

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um equipamento cultural da Secel-MT, que funciona em gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).

Abertura da exposição “A constelação do homem velho”
Quando: 15 de abril (sábado), às 18h
Período de exposição: até 15 de julho de quarta a domingo (8h às 18h)
Entrada: aos domingos gratuito. Quarta a sabádo R$ 6,00 a meia e R$ 12,00 inteira

*Com informações da assessoria do Museu de História Natural

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

Publicado

em

Por

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora