O Museu da Língua Portuguesa terá entrada gratuita em todos os fins de semana até 31 de dezembro. A gratuidade aos sábados e domingos para todos os públicos começou a valer em junho e, agora, será estendida até o fim do ano. Segundo comunicado do museu , a medida ajuda a movimentar a região no dia em que o comércio fica fechado no Bom Retiro e na Santa Ifigênia, na região central de São Paulo.
O museu fica na Estação da Luz e pode ser acessado por trem ou metrô. Quem desembarca na Luz não precisa sair da estação, pois há um acesso direto.
Aos sábados, o museu oferece uma vez por mês outras atividades gratuitas, como trocas de livros e saraus. Nos domingos, a atividade paralela é o projeto Domingo no Museu, com uma apresentação artística. Além disso, o coletivo Aqui que a gente brinca! organiza jogos e brincadeiras.
O Museu da Língua Portuguesa fica fechado apenas às segundas-feiras. Nos outros dias da semana, crianças de até 7 anos, professores e funcionários das redes públicas de ensino também entram de graça. Para o restante do público, o ingresso custa R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia).
Os visitantes têm acesso à exposição principal e à mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil. A exposição principal tem diferentes instalações audiovisuais, como a Nós da Língua, que apresenta a língua portuguesa falada em outros países. Na Palavras Cruzadas, o visitante conhece a origem de diferentes palavras do português.
A mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil tem curadoria do o músico e filósofo Tiganá Santana e fica em cartaz até 31 de janeiro. Esse espaço destaca a influência das línguas africanas, como iorubá e efe-fon, no português falado no Brasil.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.