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Política Nacional

Mulheres na política ainda são minoria

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 Lula  ao lado de seus ministros
Ricardo Stuckert – 01.01.2023

Lula ao lado de seus ministros

A participação feminina na política ainda é minoria . Nos poderes Executivo e Legislativo houve um pequeno crescimento após as eleições de 2022, mas apenas 11 dos 37 ministérios são chefiados por mulheres . Veja quem são as ministras do atual governo brasileiro :

Ministério do Esporte – Ana Moster

Ministério da Gestão – Esther Dweck

Ministério do Turismo – Daniela Carneiro

Ministério da Ciência e Tecnologia – Luciana Santos

Ministério do Planejamento – Simone Tebet

Ministério da Saúde – Nísia Trindade

Ministério da Igualdade Racial – Anielle Franco

Ministério dos Povos Indígenas – Sônia Guajajara

Ministério das Mulheres – Cida Gonçalves

Ministério da Cultura – Margareth Menezes

Ministério do Meio Ambiente – Marina Silva

No governo passado, comandado por Jair Bolsonaro (PL), eram 23 ministros e duas ministras no início da gestão. Tereza Cristina, que comandava o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Damares Alves, chefe da pasta do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Em 2021, Flávia Arruda assumiu a Secretaria de Governo. No ano seguinte, Cristiane Britto passou a chefiar o Ministério da Mulher. Ou seja, apenas quatro mulheres foram líderes no último governo.

Na Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas aumentou de 77 para 91 neste ano, correspondendo a 18% do total de 513 cadeiras na Casa. No Senado, há 15 senadoras, que representam 19% do total de 81 cadeiras. 

No Supremo Tribunal Federal, a situação não é diferente. Dos 11 ministros, apenas duas são mulheres. Rosa Weber, atual presidente do STF e Cármen Lúcia, que está na Corte há 17 anos.

Desigualdade

Segundo uma pesquisa do International Women’s Day, realizada pela Ipsos com 32 nações participantes, aproximadamente oito em cada dez brasileiros acreditam que há desigualdade entre homens e mulheres no país em termos sociais, políticos e econômicos. 

O levantamento foi realizado de forma online, com 22.508 entrevistados, sendo mil brasileiros, com idade entre 16 e 74 anos de 32 países. A pesquisa foi feita entre os dias 22 de dezembro de 2022 e 06 de janeiro de 2023. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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