Kerri Bedrick, 32, perdeu a licença para dirigir pela 57ª vez após causar a morte do filho de nove anos enquanto dirigia sob influência de drogas . O caso ocorreu em Long Island, nos EUA .
A mulher foi presa em agosto, após causar um acidente de trânsito que causou a morte do filho. Ela dirigia na contramão durante a madrugada e acabou fazendo quatro carros se baterem.
Ela foi levada para a delegacia e se declarou inocente. O juiz Richard Horowitz mesmo assim suspendeu a carteira dela e a manteve em prisão preventiva e sem possibilidade de fiança.
O acidente aconteceu em 22 de agosto, 2h15. A mulher, cuja licença já estava suspendida, estava sob influência de metanfetamina.
Um policial local viu a situação e chegou a pedir para a mulher encostar, mas ela acelerou para fugir e ultrapassou os 160 km/h.
Depois de cerca de 8 km após a emboscada, ela acabou se chocando contra um carro que vinha na direção certa. O filho dela, que estava no banco de trás, foi encontrado vivo e inconsciente, mas morreu no hospital.
Consumo de drogas
A polícia encontrou um frasco de remédio controlado vazio no carro e investigaram para uso de drogas. A mulher admitiu que usou metanfetamina cerca de seis horas antes do acidente. As informações são da promotora de justiça Laura Newcombe para o NY Post .
A mulher responde por assassinato, homicídio agravado por veículo, homicídio culposo, direção de veículo sem autorização, entre outras acusações. Se for considerada culpada, pode ficar até 25 anos presa.
Raymond Tierney, xerife, usou as palavras “ato horrendo” e “natureza severa” para descrever o acidente, e “a perda de uma vida nesse incidente , ainda mais de uma criança pequena, é de partir o coração.”
O que diz a mãe?
A mãe se declarou inocente de assassinato , e o advogado dela, Scott Zerner, disse ao NYP que o episódio foi um “trágico acidente”.
“Ninguém no mundo está mais triste com isso do que ela. Ela sofre com algumas doenças e foi receitada a usar metanfetamina de meio próprio por um médico. Ela não estava sob influência de álcool ou drogas não receitadas.”
Ela preferiu não se manifestar sobre o fato de não ter licença própria quando causou o acidente.