Uma mulher, de 58 anos, perdeu cerca de R$ 150 mil para um golpista que se passava por um militar americano . Segundo a vítima, que é servidora pública aposentada do Distrito Federal , ela conehceu o homem pela internet em janeiro e, inclusive, chegou a receber até promessas de casamento.
De acordo com ela, o homem teria se identificado como Kennedy Jhonson: um militar americano viúvo em missão na Síria. Após inicar uma conversa com a mulher, o golpista começou a fazer declarações de amor a aposentada.
“Ele mandava mensagens pela manhã, à tarde e à noite. Me falava tudo que eu queria ouvir”, contou.
Ela afirma que o homem chegou a fazer uma chamada de vídeo com ela. “Ele apareceu fardado e parecia com a pessoa que eu via na foto. Mas não tenho certeza, porque estava um pouco escuro”, afirmou.
Segundo a aposentada, após 10 dias de relação virtual, o homem disse que iria receber 80 mil dólares da missão na Síria e prometeu que repassaria R$ 50 mil à mulher. No entanto, ele disse a vítima que, para que a transferência fosse feita, ela precisaria fazer uma transferência de R$ 3 mil para pagar uma taxa de liberação.
Então ela acreditou no golpista e passou a fazer transferências bancárias para várias contas do falso militar americano. “Comecei a ficar preocupada, porque estava pegando empréstimos, consignado, cartão de crédito e cheque especial”, contou a servidora.
Ao todo, ela chegou a transferir R$ 150 mil ao falso militar americano. A posentada só se deu conta de que tinha caído em um golpe quando contou o que estava acontecendo para uma pessoa da própria família.
“Foi aí que eu fui entender. Já estava no meu limite financeiro e não conseguiria pegar mais nada”, afirmou.
Logo depois, a servidora procurou a Polícia Civil e registrou um Boletim de Ocorrência.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.