A prefeitura de São Sebastião, no litoral norte do estado de São Paulo, confirmou na tarde de hoje (19) a morte de uma mulher de 40 anos de idade em decorrência das fortes chuvas que atingem a região desde a noite de ontem (18). A vítima era coordenadora do Programa Criança Feliz, projeto do governo federal.
É a segunda morte registrada na região em razão das fortes chuvas. Em Ubatuba, uma criança de 7 anos de idade morreu em decorrência de um deslizamento de terra que atingiu a casa onde ela estava. Mais cedo, a prefeitura de São Sebastião informou que uma casa com três crianças dentro havia desabado na Praia da Baleia. Não há informações sobre as vítimas.
Chuvas intensas e persistentes que atingem todo o litoral norte do estado de São Paulo desde a noite de ontem vêm causando mortes, bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetando o abastecimento de água na região.
O governador do estado, Tarcísio de Freitas, está se deslocando para a região para acompanhar a as ações de socorro.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.