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Mulher fica dois anos sem comer após erro médico em cirurgia; entenda

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Inglesa ficou com complicações após cirurgia bariátrica
Reprodução/Facebook Pinkjolley

Inglesa ficou com complicações após cirurgia bariátrica

Uma mulher de 46 anos do Reino Unido teve complicações após realizar uma cirurgia bariátrica na Turquia e ficou dois anos sem conseguir comer. Antes do procedimento, Pinky Jolley, que também tem diabetes, ganhou peso e acabou ficando em uma cadeira de rodas.

Devido à condição da inglesa, os médicos da região onde ela mora aconselharam que ela perdesse peso, mas, depois de tentar fazer diversos tipos de dieta, ela optou pela bariátrica. O procedimento, então, foi realizado na Turquia, já que, segundo ela, era a “única opção”, por ser bem mais barato que no Reino Unido.

Ela decidiu fazer uma ‘vakinha’ on-line e conseguiu arrecadar £ 2.100 (cerca de R$ 15.405) para fazer a cirurgia, pagar o voo até o país e a acomodação durante o tempo de recuperação.

Jolley, então, realizou um procedimento chamado de manga gástrica, que faz com que a capacidade do estômago seja reduzida em cerca de 75%. No caso dela, porém, os cirurgiões removeram 85% do estômago, o que fez com que ela se sentisse mal, tivesse fortes dores, vomitasse e ficasse desidratada logo após a cirurgia, segundo ela.

A mulher retornou ao Reino Unido quatro dias depois e resolveu se consultar com o médico que a atendia. Ele imediatamente recomendou que ela procurasse um hospital.

No local, os profissionais fizeram uma tomografia na paciente, que mostrou que uma infecção em decorrência do procedimento, que ainda deixou uma bola de pus endurecido dentro dela.

A inglesa precisou fazer uma cirurgia de emergência em janeiro do ano passado para lavar o interior do estômago e tentar retirar a infecção. No entanto, isso fez com que ela só conseguisse se alimentar por uma sonda gástrica — tubo inserido no nariz que leva os alimentos ao estômago. Na ocasião, os médicos disseram à paciente que seria difícil ela voltar a comer alimentos sólidos.

Médicos recomendaram que a inglesa perdesse peso e ela optou pela cirurgia bariátrica. Reprodução/Instagram

Médicos recomendaram que a inglesa perdesse peso e ela optou pela cirurgia bariátrica. Reprodução/Instagram

Pinky Jolley acabou tendo que se alimentar por sonda gástrica por dois anos. Reprodução/Instagram

Pinky Jolley acabou tendo que se alimentar por sonda gástrica por dois anos. Reprodução/Instagram

Médicos disseram que seria difícil ela voltar a se alimentar de comida sólida. Reprodução/Instagram

Médicos disseram que seria difícil ela voltar a se alimentar de comida sólida. Reprodução/Instagram

Mulher precisou fazer um novo procedimento para tentar consertar as complicações causadas pela bariátrica. Reprodução/Instagram

Mulher precisou fazer um novo procedimento para tentar consertar as complicações causadas pela bariátrica. Reprodução/Instagram

Inglesa agora faz alerta a quem pensa em realizar o mesmo procedimento no exterior. Reprodução/Instagram

Inglesa agora faz alerta a quem pensa em realizar o mesmo procedimento no exterior. Reprodução/Instagram


Reconstrução do estômago

Uma equipe do Hospital Solihull, no Reino Unido, entretanto, fez um procedimento inédito em Jolley recentemente: uma reconstrução de estômago. Os médicos consertaram o arranjo interno do cólon, fígado e baço, que estavam presos e fora da posição depois da bariátrica feita na Turquia.

Os profissionais ainda realizaram uma operação de bypass, criando uma pequena bolsa na extremidade superior do estômago e prendendo-a no intestino delgado.

“Nossa incrível equipe do Hospital Solihull realizou uma cirurgia que mudou a vida de uma paciente na sexta-feira, dando-lhe um novo sopro de vida. Após uma operação bem-sucedida realizada pelo Prof Rishi Singhal e sua equipe, Pinky agora pode esperar comer alimentos sólidos novamente”, afirmou o hospital nas redes sociais.

Na publicação, a inglesa decidiu fazer um alerta às outras pessoas que pensam em fazer a mesma cirurgia no exterior.

“Para qualquer pessoa que esteja pensando em ir à Turquia para uma cirurgia para perda de peso, eu diria que não faça isso. Fiz muita pesquisa antes de ir, e ainda assim isso aconteceu comigo”, escreveu.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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