Uma jovem de 28 anos morreu em Cascavel , no Paraná , após ser agredida por seguranças de uma casa noturna da cidade, abandonada no meio da rua e ser atropelada por um carro que passava pelo local. Segundo a polícia, Daiane de Jesus Oliveira foi arrastada por cerca de 70 metros pelo veículo e não resistiu aos ferimentos.
Mulher de 28 anos morreu atropelada após ser retirada de casa noturna e agredida por seguranças. pic.twitter.com/QOupVMtJEL
Imagens de uma câmera de monitoramento mostram Daiane tentando entrar no estabeleciemento por volta das 4h33 da manhã e sendo impedida pelos seguranças do local. Logo depois, a jovem inicia uma discussão e é agredida por três homens que a deixam abandonada no meio da rua. Frequentadores do local saem segundos depois e vão em direção a mulher, no entanto, antes de conseguirem chegar até ela, o grupo vê um carro se aproximando e fazem sinal apontando que tem alguém no chão, mas o veículo não para e arrasta a jovem por cerca de 70 metros.
Em nota, a Moonlight – casa noturna onde a jovem sofreu as agressões – disse que os profissionais de segurança envolvidos na morte da jovem foram afastados e que irá tomar as “as medidas necessárias para evitar que situações semelhantes ocorram novamente”.
A jovem foi barrada de entrar na boate e agredida, segundo a PM, por estar alcoolizada e seminua. A morte de Daiane foi constatada no local. O caso esta sendo investigado pela polícia.
Já o autor do atropelamento fugiu sem prestar socorro e ainda não foi localizado e nem se apresentou a polícia.
Veja a nota da casa noturna na íntegra
“A Moonlight está colaborando plenamente com as autoridades competentes, fornecendo todas as informações e recursos necessários para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita.
Ressaltamos que a atitude desses seguranças não reflete os valores e padrões éticos estabelecidos pela Moonlight. Repudiamos qualquer forma de violência e garantimos que serão tomadas as medidas necessárias para evitar que situações semelhantes ocorram novamente em nosso estabelecimento.
Além disso, queremos enfatizar que estamos igualmente preocupados com o bem-estar dos familiares da vítima. Estamos disponíveis para prestar todo o suporte necessário nesse momento difícil, oferecendo apoio emocional e auxílio prático para amenizar o impacto dessa trágica ocorrência.
Reiteramos nosso compromisso com a segurança e o respeito aos nossos clientes. A Moonlight está empenhada em promover mudanças efetivas e aprimorar ainda mais nossos protocolos de segurança, garantindo um ambiente acolhedor e seguro para todos.
Agradecemos a compreensão da comunidade e reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a justiça”.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.