Uma cliente foi erroneamente acusada de roubo e expulsa de uma loja devido a um problema técnico com um novo software de reconhecimento facial, utilizado por diversas redes de lojas no Reino Unido.
A mulher foi identificada erroneamente pelo sistema Facewatch como uma ladra. Após a identificação, foi acusada por um funcionário da Home Bargains, teve sua bolsa revistada e foi expulsa da loja.
Além disso, ela foi banida de todas as lojas que utilizam o Facewatch, incluindo Budgens, Sports Direct, Southern Co-Op e Costcutter. A empresa Facewatch admitiu o erro em uma carta enviada à mulher, reconhecendo a falha no sistema.
O impacto emocional do incidente foi profundo. A mulher ficou em lágrimas durante sua volta para casa e questionou se sua vida seria a mesma após a acusação injusta.
A Facewatch e a Home Bargains se recusaram a comentar diretamente o caso. No entanto, a Facewatch afirmou que sua tecnologia visa prevenir crimes e proteger trabalhadores.
Essa postura foi criticada por muitos que questionam a eficácia e a ética do uso da tecnologia de reconhecimento facial.
A tecnologia de reconhecimento facial também é utilizada pela polícia do Reino Unido para escanear multidões em busca de suspeitos. A Polícia Metropolitana considera a ferramenta uma “ferramenta vital” para prisões.
Entretanto, há casos de erros, como o de Shaun Thompson, do grupo de defesa Street Fathers, que foi erroneamente identificado pela polícia e detido brevemente.
A última operação da Polícia Metropolitana resultou em sete prisões, incluindo um agressor sexual registrado e três homens procurados por agressão comum.
A Diretora de Inteligência da Polícia Metropolitana, Lindsey Chiswick, afirmou que a tecnologia está tornando as comunidades mais seguras e que imagens biométricas de não suspeitos são deletadas automaticamente dentro de um segundo.
O aumento nos furtos em lojas, com 430.104 crimes registrados no ano até dezembro de 2023, um aumento de 37% em relação ao ano anterior, motivou a adoção de tecnologias de vigilância.
Empresas de IA como a Veesion estão desenvolvendo software para monitorar movimentos suspeitos de clientes em mais de 250 lojas no Reino Unido.
O grupo de pressão Big Brother Watch alertou sobre os perigos da tecnologia de reconhecimento facial e vigilância por IA. Nick Fisher, CEO da Facewatch, defendeu a tecnologia afirmando que ela ajuda a proteger funcionários de varejo contra violência e abuso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.