A advogada e ativista Amal Clooney, esposa do ator George Clooney, desempenhou um papel importante na defesa para que o Tribunal Penal Internacional processe Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, e líderes do grupo terrorista Hamas por crimes de guerra ocorridos durante os conflitos em Israel e Gaza.
Amal foi convidada pelo TPI para se juntar a um painel de especialistas legais internacionais encarregado de avaliar a situação.
Após uma revisão extensa, o painel determinou por unanimidade que o TPI possui jurisdição sobre os crimes cometidos durante a guerra entre Israel e o Hamas.
A determinação do painel foi clara e unânime: líderes do grupo terrorista são acusados de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo sequestro, assassinato e violência sexual.
O painel também recomendou que Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sejam processados por crimes contra a humanidade, como assassinato, extermínio e a fome como método de guerra.
Além de seu papel no TPI, Amal é co-fundadora da Fundação Clooney para a Justiça, uma organização que se dedica a avaliar e combater crimes de guerra em todo o mundo.
Junto com outros especialistas legais internacionais e acadêmicos, a fundação analisou cuidadosamente as evidências dos supostos crimes de guerra.
Apesar de enfrentar críticas online por uma percepção de reticência em falar sobre o conflito entre Israel e Hamas, Amal defendeu sua posição como advogada de direitos humanos. Ela apoiou a ação do procurador do TPI para buscar justiça às vítimas de guerra.
O trabalho de Amal Clooney, que recebeu muitos elogios de diversos internautas, ganhou repercussão nas redes sociais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.