A nova sensação musical do momento atende pelo nome de ‘MTG’, uma sigla que vem se destacando nas paradas musicais e que identifica um estilo peculiar de funk originário de Belo Horizonte. O ‘MTG’ tem dominado as playlists, com hits mineiros no topo das paradas: o ‘MTG Quem Não Quer Sou Eu’, do do DJ Topo, com participação de MC Leozin, com a música original do Seu Jorge, lidera o Billboard Brasil Hot 100 e o Spotify Brasil. Além dela, o ‘MTG Quero Te Encontrar’, dos DJs LG Prod e JZ e do MC Mininin, também aparece nas mais executadas do País.
A sigla ‘MTG’ significa “montagem”, uma prática comum no funk que envolve a criação de novas músicas a partir da colagem de trechos de outras faixas. Esse processo resulta em composições com diversas interpolações, onde as batidas de funk, as vozes e um beat marcante se unem para criar algo novo. No ‘MTG Quem Não Quer Sou Eu’, é possível ouvir a mistura da versão original de Seu Jorge, com todas essas modificações.
A segunda música mais ouvida do Spotify Brasil é o ‘MTG Forró e Desmantelo’, que une o sucesso do cantor Manim Vaqueiro, com as montagens feitas pelo Dj SV e Doug Hits.
O MTG começou a ganhar popularidade em Belo Horizonte, onde DJs locais começaram a tocar essas montagens em bailes de comunidade. Com o tempo, o ritmo migrou para outras regiões do Brasil.
Domínio nas paradas
Das 15 músicas mais ouvidas no Spotify, quatro pertencem ao estilo MTG. O estilo ocupa os dois primeiros lugares, o sexto e o 11º.
O DJ Luan Gomes, por exemplo, usou a clássica ‘Quero Ver Se Você Tem Atitude’ da Mart’nália, em uma de suas montagens, que atualmente ocupa o sexto lugar na lista das mais ouvidas do Spotify.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.