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Agronegócio

MT sanciona hoje, lei que restringe benefícios a que apoia a moratória

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O governo de Mato Grosso publica no Diário Oficial desta segunda-feira (20.10) a sanção da lei estadual nº 2256/2023, aprovada pela Assembleia Legislativa, que visa restringir a concessão de benefícios fiscais a empresas que aderirem à Moratória da Soja no estado. A lei tem como objetivo pressionar empresas a reverem suas posições em relação ao acordo que, desde 2006, proíbe a compra de soja cultivada em áreas desmatadas na Amazônia.

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A sanção do Governador Mauro Mendes representa um avanço importante para a produção em Mato Grosso, já que o estado segue a legislação ambiental mais rígida do mundo, especialmente o Código Florestal. Mendes destacou que, no bioma Amazônico, os produtores são obrigados a preservar 80% de suas terras, sendo permitido o uso de apenas 20%.

Ao anunciar o sancionamento da lei, o governador também criticou a Moratória da Soja, afirmando que ela desrespeita a lei brasileira e prejudica tanto os produtores quanto o mercado do agronegócio local.

Apesar de diálogos anteriores, Mendes reforçou que o governo já havia alertado que adotaria medidas caso as sanções impostas pela moratória continuassem a impactar o estado. A nova legislação reflete a posição do governo de Mato Grosso em defesa do desenvolvimento sustentável sem abrir mão da proteção ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa desenvolve sistema “boi safrinha” para produção de carne e soja durante a seca

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A Embrapa desenvolveu um sistema chamado de “boi safrinha” visando impulsionar a produção de carne e soja durante a seca. O sistema integra lavoura e pecuária e está ganhando força no principalmente no cerrado brasileiro, como uma solução prática para aumentar a produção de carne a um custo mais baixo e melhorar o rendimento de grãos, especialmente da soja, durante o período seco do ano. Ao aproveitar áreas que normalmente ficariam sem cultivo após a colheita, os produtores conseguem otimizar o uso da terra e reduzir os riscos climáticos que afetam as safras no sistema de sequeiro.

A chave para o sucesso do “boi safrinha”, segundo os pesquisadores da Embrapa que desenvolveram o sistema, está na semeadura de gramíneas forrageiras como braquiária ou panicum logo após a colheita de grãos como milho e soja. Essas gramíneas, que cobrem o solo e preparam o terreno para o plantio direto no verão seguinte, também servem como pasto temporário para o gado. Essa abordagem permite aos pecuaristas alimentar seus animais de maneira econômica, sem depender de confinamento caro, e ao mesmo tempo melhorar a saúde do solo e a produtividade da lavoura.

Além de reduzir os custos de produção de carne, o “boi safrinha” tem mostrado impactos positivos tanto na economia quanto no meio ambiente. O sistema oferece ao produtor uma alternativa mais lucrativa e eficiente ao plantar soja ou milho e criar gado na mesma área, o que resulta em um melhor aproveitamento das terras durante a estação seca.

Entre os ganhos agronômicos, destaca-se o aumento da produtividade da soja, com um incremento de até 15% nas lavouras que sucedem pastagens de alta qualidade. Para a pecuária, o ganho de peso dos animais no pasto pode chegar a 12 arrobas por hectare, o que aumenta a margem de lucro das fazendas e acelera o ciclo de produção de carne.

Do ponto de vista ambiental, o sistema “boi safrinha” contribui para a conservação do solo, aumentando o teor de matéria orgânica e melhorando sua capacidade de absorver água, o que ajuda na recarga dos lençóis freáticos. Além disso, a rotação de culturas e pastagens ajuda a controlar pragas e doenças nas lavouras, reduzindo a necessidade de defensivos químicos.

O crescimento da adoção do “boi safrinha” no cerrado é expressivo, principalmente em estados como Mato Grosso e Goiás, onde a integração entre agricultura e pecuária já faz parte da rotina de muitos produtores. Com a demanda global por carne e grãos em alta, o sistema surge como uma solução viável para intensificar a produção sem a necessidade de expandir novas áreas de plantio.

O sucesso do “boi safrinha” depende, no entanto, de uma boa infraestrutura na fazenda, incluindo cercas adequadas e água suficiente para os animais. Além disso, é importante que os produtores tenham conhecimento técnico para implementar o sistema corretamente, garantindo que os benefícios sejam maximizados tanto na lavoura quanto na pecuária.

Com a tendência de aumento na valorização das commodities e os desafios climáticos cada vez mais presentes, o “boi safrinha” promete ser uma estratégia fundamental para o agronegócio brasileiro, ajudando a aumentar a produtividade de maneira sustentável e rentável durante o período seco do ano.

Fonte: Pensar Agro

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