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MATO GROSSO

MT é o 1º estado a receber evento para debater iniciativa de fomento ao desenvolvimento sustentável na Amazônia

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A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) mantém abertas até esta sexta-feira (25.08) as inscrições para a Oficina de Trabalho da Iniciativa Amazônia +10, com o objetivo de apresentar e discutir a implementação de um dos principais projetos de fomento à pesquisa e inovação na Amazônia Legal. Mato Grosso será o primeiro a receber a oficina mediada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os encontros serão realizados nos dias 29 e 30 de agosto, das 8h às 18h no primeiro dia e das 8h às 12h no segundo dia, no auditório da Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso (FAAC-UFMT).

Os interessados em conhecer a proposta e dialogar sobre a iniciativa devem se inscrever aqui.

Um dos objetivos da oficina é discutir quais serão os temas estratégicos que vão direcionar a escolha dos projetos e ações inovadoras escolhidos para receber o fomento. Entre os pontos já estabelecidos estão o desenvolvimento econômico e social da região amazônica de forma sustentável.

A iniciativa é conduzida pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti). Além disso, conta com a coordenação do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, Allan Kardec.
O estado de Mato Grosso será o primeiro a receber a oficina, que também será realizada em outros oito estados que compõem a Amazônia Legal. No encontro os participantes terão a possibilidade de interagir com especialistas para propor formas de alavancar o desenvolvimento tecnológico, científico e de inovação da região amazônica sem abandonar o compromisso com a sustentabilidade.

De acordo com a superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Lecticia Figueiredo, essa é uma importante oportunidade para que o Sistema de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso possa contribuir na discussão e colaborar com a delimitação de um edital focado nos problemas reais da região amazônica.

“As oficinas começam em Mato Grosso, que é uma oportunidade de reunir os atores do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia para debater as cadeias prioritárias de pesquisa, visando esse desenvolvimento sustentável. Então é uma ótima oportunidade dos participantes contribuírem nesse processo e definirem com a gente quais são os temas prioritários nesse desenvolvimento”, declarou a superintendente.

Sobre a Iniciativa Amazônia +10

A primeira chamada de trabalho ocorreu em 2022, contemplando pesquisas que tinham por objetivo avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre a região amazônica. Ao todo mais de 500 pesquisadores em 20 Estados brasileiros foram contemplados com o fomento, incluindo pesquisadores mato-grossenses.

Assim como no primeiro edital, na segunda etapa também serão considerados trabalhos que possam propor soluções de adaptação baseadas na comunidade, ampliando a possibilidade de um desenvolvimento sustentável e promovendo o bem-estar das populações da região. Já uma das novidades para a nova etapa está na possibilidade de inscrição de projetos voltados para a área de inovação.

Nos próximos meses serão feitas rodadas de oficinas para definir quais serão as prioridades temáticas de cada estado que compõe a Amazônia Legal. Em seguida, serão desenhados os próximos editais para inscrição de pesquisadores, empresas e outras iniciativas das áreas científica e de inovação.

Para saber mais sobre a iniciativa, clique aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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