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MST repudia acusações sobre queimadas em SP e aponta culpa ao agronegócio

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MST repudia acusações sobre queimadas em SP e aponta culpa ao agronegócio
Caio Barbieri

MST repudia acusações sobre queimadas em SP e aponta culpa ao agronegócio

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota pública nesta segunda-feira (26), em que repudia as acusações de que seria responsável pelas recentes queimadas na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

De acordo com o MST, as alegações, que circulam em redes sociais e em alguns veículos de comunicação, são infundadas e têm como objetivo criminalizar o movimento e desviar a atenção das reais causas dos incêndios.

Conforme a nota do movimento, as queimadas que atingiram áreas de produção canavieira são resultado de um modelo de agronegócio insustentável, que tem dominado o campo brasileiro.

“Esses incêndios são sintomas de um sistema que se baseia na concentração fundiária, no uso indiscriminado de agrotóxicos e na exploração excessiva dos recursos naturais e da mão de obra”, afirma a nota publicada na página oficial do movimento.

O MST também critica o favorecimento do agronegócio por políticas públicas, muitas vezes em detrimento da agricultura familiar e da produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, que são essenciais para a segurança alimentar do país.

“As queimadas e outros crimes ambientais cometidos pelo agronegócio afetam diretamente as comunidades rurais e a classe trabalhadora”, pontua a nota.

Ainda segundo o movimento, os incêndios na região de Ribeirão Preto são mais uma prova do fracasso do modelo capitalista de produção predominante no campo. No texto, o MST reforçou o compromisso com um projeto de Reforma Agrária Popular , que propõe a destinação de latifúndios improdutivos e áreas envolvidas em crimes ambientais para trabalhadores rurais, com foco na agroecologia e na sustentabilidade.

O movimento também cobra uma investigação rigorosa das autoridades sobre as causas reais das queimadas e espera que os responsáveis sejam punidos conforme a lei.

“Esperamos que as Áreas de Proteção Permanente (APPs) queimadas sejam restauradas pelos responsáveis, e que o agronegócio não use este triste episódio para expandir ainda mais sobre a natureza”, conclui a nota.

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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