Em nota, a organização detalhou que “há falta de pessoal, medicamentos e suprimentos e os médicos restantes não conseguem lidar com o grande fluxo de pessoas feridas que chegam diariamente nas estruturas sanitárias com feridas traumáticas, queimaduras, fraturas e membros esmagados”.
“No hospital Al-Shifa, o principal de Gaza onde trabalham alguns membros da equipe de profissionais dos Médicos Sem Fronteiras, o combustível necessário para fazer funcionar os geradores está acabando, colocando em risco a vida de muitos pacientes”, acrescenta o texto.
Segundo a ONG, o hospital também se tornou um refúgio para milhares de pessoas que fogem dos bombardeios. Inclusive, o cirurgião ortopédico de MSF, que opera no centro médico Al-Shifa, divulgou que há “um enorme número de feridos, a maioria dos quais são civis, mulheres e crianças”.
“Mesmo neste momento, há mais de 3 mil pacientes e no nosso hospital, em condições normais, a capacidade máxima é de 700 leitos”, afirmou.
Entre os feridos com mais riscos estão principalmente os que estão em terapia intensiva, cuidados neonatais e aqueles que necessitam de máquinas de suporte respiratório.
Devido à escassez geral de medicamentos, pacientes com doenças crônicas, como diabetes e câncer, e mulheres grávidas também correm perigo.