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MATO GROSSO

MPMT cria comunidade no Whatsapp para divulgar atuação institucional

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso criou comunidade na rede social Whatsapp para se comunicar de forma mais ágil com os jornalistas que atuam em veículos de comunicação da capital e interior do estado. Caso queira fazer parte e receber as notícias relacionadas à atuação institucional, clique aqui.

A ampliação dos canais de aproximação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso com a sociedade faz parte do plano de gestão do atual procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior. “Temos buscado diversos mecanismos de aproximação da sociedade para ouvir as suas demandas e exercermos as nossas atribuições de forma eficiente, acessível, transparente e resolutiva”, afirmou.

O procurador-geral de Justiça destaca que, ao longo dos anos a instituição vem se amadurecendo quanto à democratização e à ampliação do acesso pela sociedade ao processo de construção das prioridades de atuação. Ele ressalta que quase seis mil pessoas atenderam ao chamado institucional, respondendo ao questionário e apresentando as suas principais demandas nas cinco áreas finalísticas para a construção do próximo ciclo do Planejamento Estratégico Institucional.

O MPMT contou ainda com a participação expressiva da população nas escutas sociais realizadas pelos promotores e promotoras de Justiça em 71 municípios. O levantamento do diagnóstico incluiu ainda a análise de informações do MPMT + Social, plataforma que reúne dados oficiais de várias instituições.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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