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Economia

MP do Bolsa Família ainda precisa passar pelo Congresso; veja etapas

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Lula assinou MP do novo Bolsa Família em cerimônia nesta quinta-feira
Lula Marques/Agência Brasil

Lula assinou MP do novo Bolsa Família em cerimônia nesta quinta-feira

A Medida Provisória (MP) que recria o programa Bolsa Família,  editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (2), ainda precisa ser aprovada por deputados e senadores antes de se tornar lei.

A MP prevê a recriação do programa de transferência de renda, que volta a ter condicionalidades e passa a pagar, além dos R$ 600 herdados pelo Auxílio Brasil, R$ 150 adicionais por criança menor de 6 anos e R$ 50 adicionais por gestante ou criança e adolescente entre 7 e 18 anos.

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Por se tratar de uma MP, o texto passa a valer imediatamente após sua publicação. Porém, se não for aprovado em 120 dias na Câmara dos Deputados e no Senado, perde validade.

Por quais etapas a MP do Bolsa Família precisa passar?

Segundo a Constituição, a primeira etapa de análise de uma MP é a formação de uma comissão mista, composta por deputados e senadores, para analisarem o texto e fazerem possíveis alterações. Desde que se iniciou a pandemia de Covid-19, porém, esta etapa está suspensa.

O texto segue, portanto, direto para a Câmara. Nela, os deputados podem discutir o texto, promover alterações e votar. Aprovada, a MP segue para o Senado. Na segunda Casa, novas alterações podem ser promovidas, mas esse cenário é menos comum.

Se o texto modificado pela Câmara for aprovado no Senado, ele segue direto para sanção do presidente, que pode vetar as modificações. Se o Senado alterar o texto recebido, ele volta para aprovação da Câmara e, só depois, vai à sanção.

Se Câmara e Senado não fizerem qualquer alteração no texto, aprovando a MP da forma como ela foi construída pelo governo federal, a sanção presidencial é dispensada e a promulgação é automática.

Depois desse processo, a MP é publicada no Diário Oficial e transformada em lei.

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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