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MATO GROSSO

MP defende atuação coordenada das instituições em crises de segurança

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Foi aberto na manhã desta quinta-feira (24) o curso “Atuação Ministerial em Crises na Segurança Pública: à Luz da Recomendação nº 90/2022 do CNMP”, promovido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). Com 12 horas-aula, a capacitação ocorre até amanhã (25) no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Cuiabá, reunindo membros e servidores do MPMT e integrantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Polícia Penal, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Corpo de Bombeiros Militar.

O curso é realizado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do MPMT, em parceria com a Procuradoria de Justiça Especializada Criminal, os Centros de Apoio Operacional (CAOs) Criminal e do Controle Externo da Atividade Policial e da Execução Penal, e com o Centro de Segurança e Inteligência (CSI).

Em nome do procurador-geral de Justiça, que não pode comparecer à abertura do curso em razão de outra agenda, o secretário-geral do MPMT, procurador de Justiça Adriano Augusto Streicher de Souza, destacou a importância de uma atuação coordenada das instituições em momentos de crise.

“O crescimento da criminalidade e da violência é um fato inegável, não só no país, como também em nosso Estado. E essa situação demanda que as instituições públicas sejam cada vez mais organizadas, atuem de forma articulada, em sintonia, para que seja possível entregar respostas imediatas e efetivas. Precisamos nos aperfeiçoar cada vez mais, enquanto profissionais e sobretudo enquanto instituição”, defendeu.

O corregedor-geral do MPMT, procurador de Justiça João Augusto Veras Gadelha, enfatizou que o tema do curso é sempre atual e palpitante e que a intenção é promover uma atuação institucional coordenada no contexto da crise do sistema de segurança pública e do sistema prisional. “A Corregedoria-Geral do MPMT espera que este encontro sirva para que todos participantes sintam-se hábeis a lidar com gerenciamento de crise e análise de riscos, estabelecendo medidas estratégicas para o seu enfrentamento”, apontou.

O coordenador do Ceaf, procurador de Justiça Antonio Sergio Cordeiro Piedade, também destacou a importância do tema. “É necessário que todo o sistema de justiça criminal esteja preparado para este enfrentamento com técnica, mas acima de tudo, de forma coordenada, de forma cooperada e com integração das instituições de Estado. Nós precisamos de uma política de Estado, com levantamento de dados, com ciência, com inteligência, com indicadores, com jurimetria”, argumentou.

A coordenadora do CAO da Execução Penal, procuradora de Justiça Josane Fátima de Carvalho Guariente, contou que a ideia de realizar o evento surgiu durante o encontro do Grupo Nacional de Execução Penal (GNEP), ligado ao Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG). “Percebemos a relevância do tema e me chamou a atenção ao ver que nós ainda não tínhamos aqui no nosso Ministério Público o chamado Gabinete de Crise instalado. A partir daí, pensamos na organização deste evento”, relatou.

“Este é um momento de aprimoramento, aperfeiçoamento, para que juntos possamos encontrar soluções e trazer respostas satisfatórias e, sobretudo, resolutivas à sociedade no enfrentamento da temática. Tenho certeza que o curso contribuirá para a atuação de todos os atores responsáveis pelo sistema de justiça criminal no combate às crises, seja no sistema de segurança pública ou no sistema prisional”, acrescentou o coordenador do CAO Criminal e do Controle Externo da Atividade Policial, promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino.

Programação – Após a abertura oficial, ainda pela manhã foi realizada a palestra “Sistema Interamericano de Direitos Humanos: precedentes e suas implicações na Segurança Pública”, pelo promotor de Justiça de São Paulo (MPSP) Rogério Sanches Cunha. À tarde, a palestra “Protocolos de atuação em crise: modelagem responsiva e diálogo interinstitucional” será proferida pelo promotor de Justiça do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Antonio Henrique Graciano Suxberger.

Na sexta-feira (25) pela manhã, ocorre a palestra “Noções básicas de gerenciamento de crise, da análise de risco e o papel do Ministério Público em face da Recomendação 90/2022”, a ser ministrada pelo promotor de Justiça da Bahia (MPBA) Edmundo Reis Silva Filho e pelo policial penal da Bahia Yuri Fonseca Lopes. No período da tarde, será realizada uma roda de conversa para compartilhamento de experiências e debate dos papéis das instituições no gerenciamento de crise e o encerramento do curso.

Gabinete de Crise – Conforme o secretário-geral do MPMT, no encerramento do evento será oficializada a criação do Gabinete de Crise no âmbito do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio de um ato administrativo do procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior, em atendimento à Recomendação nº 90/2022 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

“Essa medida vai colocar a nossa instituição em estado de prontidão para atuar com efetividade em situações de crise, tanto na segurança pública e no sistema prisional, como em qualquer outra área que possa colocar em risco a nossa população. O gabinete de gerenciamento de crise, portanto, poderá ser convocado a qualquer momento sempre que houver uma identificação de algo eminente que possa ocorrer”, assegurou o procurador de Justiça Adriano Augusto Streicher de Souza.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Polícia Civil identifica homem que aparece em vídeo oferecendo cerveja para um papagaio

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Um homem que divulgou na rede social um vídeo oferecendo bebida alcoólica para um papagaio, em Cuiabá, foi identificado e detido pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente.

O empresário de 42 anos foi conduzido até a Dema para esclarecimentos. O casal de aves da espécie papagaio, chamados de Sofia e Hulk, foi resgatado para perícia.

Logo que informados sobre o crime ambiental registrado em vídeo e divulgado em redes sociais, os policiais civis analisaram as imagens e identificaram o estabelecimento onde o fato foi gravado.

No endereço, o dono do mercado confirmou que era a pessoa que aparecia oferecendo cerveja ao papagaio fêmea, alegando que a ave tem o costume de colocar bico em tudo. Na casa havia outro papagaio, do sexo macho.

O morador disse que os animais não possuem comprovação legal da origem e foram resgatados no sítio da avó.

Ele poderá ser indiciado pelo crime do artigo 29, de matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida, da Lei 9605/98.

Fonte: Governo MT – MT

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