O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu dois procedimentos para investigar oito homicídios ocorridos entre a noite de quinta (14) e a madrugada de sexta-feira (15) nos municípios de Camaragibe e Paudalho. As mortes começaram em Camaragibe, quando dois policiais que tinham ido atender a uma ocorrência foram assassinados.
Depois da morte dos policiais, três irmãos do suspeito de assassinar os policiais foram mortos. Em seguida, foram mortas também a mãe do suspeito e outra mulher.
O oitavo morto foi o próprio suspeito de assassinar os policiais. Segundo a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ele morreu em confronto com policiais. “A polícia já investiga as circunstâncias em que cada uma das mortes se deu. O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil foi destacado para conduzir essas investigações”, disse a governadora, em pronunciamento na sexta-feira, complementando que foram crimes bárbaros.
A investigação do Ministério Público estadual ficará a cargo do do Grupo de Atuação Conjunta Especial (Gace) Controle Externo, da 1ª Promotoria Criminal de Camaragibe e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O MPPE requisita à Chefia da Polícia Civil, ao Comando da Polícia Militar, ao Instituto de Criminalística, ao Instituto de Medicina Legal e à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco laudos periciais e outras documentações referentes às investigações.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.